Sob o mote “Ria, onde um sonho finda, outro principia!” a Contacto inaugurou ontem a vigésima quinta edição do Festovar – Festival de Teatro de Ovar.
Esta edição, que decorre até 24 de Novembro, volta a “centrar o tema em assuntos relacionados com o nosso território, suas gentes, cultura e ambiente debruçando-se sobre o projecto de desassoreamento da Ria de Aveiro cuja obra arranca este ano”, explica Paulo Rodrigues, da direcção da Contacto.
A sessão de abertura aconteceu na Casa da Contacto, ilustrada com um apontamento musical a cargo de Rui Oliveira e Sara Lebreiro (música e canto) com a “Serenata da Ria”; José Ferreira disse dois poemas: um de sua autoria, com o título «Promessas» e outro de Amadeu de Sousa intitulado «Moliceiros»; Gonçalo Boavida e Juliana Almeida interpretaram com todo o brilho uma rábula de Maria Teresa Leite, «O Moliceiro e a Ria».
Alexandre Rosas, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Ovar, Nuno Pinto, em representação da União de Freguesias de Ovar, S. João, Arada e S. Vicente, e Manuel Jardim, Técnico Superior do Ambiente da Câmara Municipal de Ovar, abordaram a questão da Ria durante a sessão.
As propostas de teatro incluem principalmente comédias e farsas e trazem pela primeira vez a Ovar companhias de Lisboa (espectáculo vencedor do prémio Ruy de Carvalho 2018), de Aveiro (o CETA) e de Palmela (Teatro sem Dono), com um espetáculo para a infância e juventude. Pontificam também os Plebeus Avintenses (Gaia), a ACAL de Lourosa (Feira), a Retorta de Valongo, o Teatro Olimpo de Ansião e a Nova Comédia Bracarense de Braga.
A Contacto marca presença com uma estreia: “O meu caso” de José Régio, e a reposição de um trabalho infanto-juvenil: “O peixinho dourado” que foi estreado em Maio deste ano no âmbito da Festinfância.
O programa inicia-se este sábado, dia 13, na Casa da Contacto, pelas 21H45 com a apresentação da comédia “Guerras do Alecrim e Manjerona” pela Nova Comédia Bracarense.
Programa completo, reservas e informações em www.contactovar.com ou através do 917 458 619
