Uma tenda que foi uma “barraca”
A tenda de circo Magic House, que se encontra junto da rotunda das Varinas, deverá despedir-se do Furadouro esta semana.
Anunciada para funcionar durante um mês com 100 mil watts de luz e som, acabou por trabalhar apenas um fim-de-semana e pouco mais.
“Tínhamos um acordo com os espanhóis que gerem a estrutura”, conta Manuel Lopes, da Comissão Amigos do Furadouro, que lamenta a diminuta adesão de público ao espaço.
“Começou a haver queixas por causa do barulho”, acrescenta, não colocando de parte a hipótese de ter havido uma espécie de campanha para anular o que estava programado.
“Nem sabemos bem de onde vinham as queixas”, lamentando que o proprietário tenha ido à Câmara Municipal de Ovar retirar o termo de responsabilidade sobre a segurança sem o qual a tenda ficou impossibilitada de funcionar.
Há um contrato assinado até 18 de Setembro, mas agora as duas partes acusam-se mutuamente.
Entretanto, a comissão interpôs três processos-crime à empresa espanhola e viu esta mover-lhe um processo cível. Manuel Lopes diz que tem a consciência tranquila e que apenas contratou o Magic House por ver ali uma possibilidade de reunir verbas para avançar finalmente com a construção do Centro Social do Furadouro.
O Ovarnews.pt não conseguiu contactar a administração da Magic House.
uma altura em que se fala em precariedade dos artistas e de quem trabalha e vive da cultura, é inadmissível e escandoloso o que alguns malabaristas fazem com o nosso oficio. Malabaristas sem dom, nem dó, acham-se mentores de novas práticas e novos valores, mas nós artistas e demais agentes artísticos que Trabalhamos com suor paixão e amor a uma arte estamos cansados que nos cortem vértebras.
O que a comissão (supostamente) de amigos do Furadouro engendrou perante o trabalho de dois artistas e contra a minha pessoa, doi, mais que doer, magoa.
Com um espectaculo agendado para o passado dia 16 e por motivos de ordem de saude um dos elementos que iria actuar nao se pode deslocar para realizar o mesmo evento, na mesma medida e na mesma hora, eu como organizador e agente, tratei de agilizar todos os mecanismos para que a comissão nao ficasse sem concerto conseguindo no mesmo dia enviar novos artistas. Surpresa a minha quando os artistas me ligam a informar que so receberiam no dia a seguir por transferencia bancaria, coisa que não aconteceu. Demorando tres ridículas semanas para que, parte desta situação se resolvesse, apos mentiras e rodeios por parte de algum malabarista. Algum ou alguem que ate se tem demonstrado incomodado com determinados boatos, pelo que posso ler por aqui. Na verdade, e em prol da boa verdade, sei que eu ficarei a arder com a parte que me é devido pelo meu trabalho em organizar o evento referido, como fui acusado de nao ser profissional, perdi horas a divulgar ambos os eventos, mais gastos em cartazes flyers, divulgações em meios de comunicação e COBREI uma bagatela por este serviço por simpatia e confiança. Neste momento a Comissão dos (supostos) amigos do Furadouro tem uma dívida para comigo e de para com os artistas de 35€. Gostaria de receber este dinheiro, mas sei que nunca o verei. Por incompetência, ganancia, antipatia, etc de algum ou alguns membros desta comissão.
Sei que nem toda a gente se reve neste comentario, pois são pessoas de boa índole e de respeito aos profissionais, e para com estas pessoas peço a desculpa pelas minhas palavras. Mas como se diz na.minha terra, paga o justo pelo pecador.
Mais ainda tenho a dizer, que o pagamento ja efectuado, (175€) esta sem validade de recibo, visto que este está cancelado. Portanto, o dinheiro pago nao ja forma de ser declarado ate que a situação se resolva… Se e que se vai resolver.
mais ainda tenho a informar, que acabei de accionar os meios legais, com apresentação de queixa forma contra esta entidade
A todos, as minhas mais sinceras desculpas.
Em relação ao Sr.Vitor de Artes na Janela convem esclarecer algumas coisas. O combinado com este Sr. foi arranjar um grupo denominado Serushiô para o dia 13.08.2014 por um valor de 185€.
No dia 13.08.2014 foi contactado por um elemento do referido grupo a comunicar que por motivo de doença nao poderiam estar presentes nesse mesmo dia às 22 horas para realizar o espectáculo. Alertei as pessoas para o facto do espectáculo estar programado e com cartazes publicados e técnicos de som e raid técnico preparado conforme solicitado pelo referido grupo.
Tentei contactar o Sr. Victor e nem foi só eu, e só o consegui por volta das 15,30 e o mesmo disse que não podia fazer nada. Depois de alguma insistência sugeriu que arranjava dois elementos que tinham música do mesmo género para substituir o grupo contratado que era constituído por quatro elementos.
Concordei visto em cima da hora não ver outra hipótese. O sr. Vitor enviou-me nr telemóvel de um dos artistas pois estes nem sabiam onde era o Furadouro e o Sr. Vitor não podia acompanha-los enem se fazer representar. Após o espectáculo falei com um dos músicos que ficou de me enviar o recibo e o respectivo NIB para a Comissão efectuar o pagamento.
No dia 22.09.2014 foram depositados 100€ no NIB indicado e no dia 25.09.2014 os restantes 75€ considerando o respectivo recibo liquidado. Em relação ao Sr. Vitor não reconheço qualquer dívida pois nem os artistas acompanhou nem publicidade fez dos mesmos pois como atras está referido os mesmos foram arranjados a 4 horas do evento!
(Resposta de Manuel Lopes (Miranda) publicada na página do Facebook do OvarNews.)
Como todos devem compreender, nenhum artista aparece num concerto por obra graça e espírito santo. Existe todo um funcionamento de backstage de forma a agilizar todos os pormenores de agenciamento. Organização, agenciamento e divulgação. Nem sempre se torna necessario a presença do agente num evento agendado. Todo o trabalho deste é por trás. Em bastidores. Mesmo que o concerto se tenha agendado a pouco mais de 4 ou 6 horas da data prevista houve trabalho redobrado da parte Artes na Janela, com divulgação em diversas plataformas informáticas e meios de comunicação, assim como email e telemovel.
Aquando o findar do concerto, a comissão de amigos do Furadouro e artistas acenaram positivamente em que a transferencia de cachet w envio de respectivo recibo se sucederia no dia seguinte, acto apenas respeitado por parte dos artistas com um recibo no valor de 175€ em que seria eu (apos conversa e se ter percebido o lapso dos valores) a passar o recibo dos respeitantes dez euros em falta para 175 (valor acordado entre as tres partes em contrato verbal). O que se sucedeu a partir desta data ou seja apos dia 16 foi toda uma jogada de interesses por parte da referida comissão. Dia 17 o se Manuel foi diversas vezes contactado em que ao fim do dia este referiu que ja tinha dado ordem para pagamento, acto ou afirmação contrafizente quando alguns dias depois referiu faltar uma assinatura e mais alguns dias refere que nao tinha dinheiro para pagar, e uns dias mais a frente refere por intermédio de outras pessoas que ira pagar do seu bolso… Tudo isto sempre em tom autoritário e dobo de uma razão perdida quando faltou aos compromissos perante todos que com esta comissão colaboraram afincadamente e profissionalmente. Nunca procurei em momento algum falar no cachet de artes na janela porque a prioridade em resolução desta situação, era do cachet dos artistas, so quando o se Manuel ultrapassou todas as margens de respeito, profissionalismo e de bom senso é que comecei a exigir o pagamento de todo o trabalho de aartes na janela, primeiro com toda a divulgação de serushio e por consequente com a banda que actuou no dia 16.
As palavras valem mais do que um contrato enmais uma vez o se Manuel provou nao ser pessoa de palavra e de respeito e muito menos profissional, visto que foi sempre o artes na janela a contactar o sr Manuel em toda a organização antes durante e apos espectaculo, nunca este antes se tê preocupado mesmo depois de toda esta confusão.