Cultura

Uma releitura de Romeu e Julieta no CAO

Amor, isso é exatamente o quê?” é a pergunta que serviu de argumento à criação de Porque é Infinito. A partir de uma releitura contemporânea de Romeu e Julieta, o clássico de William Shakespeare sobre o amor e os seus limites, Victor Hugo Pontes constrói uma obra onde a palavra e o movimento se fundem na sua linguagem coreográfica tão singular. Um espetáculo de dança, música e teatro de emoções, que tem merecido o interesse do público, para assistir no Centro de Arte de Ovar, esta sexta-feira, pelas 21h30.

Depois de “Os Três Irmãos”, Victor Hugo Pontes regressa a um palco que já lhe é familiar para coreografar sobre um amor que se quis e acreditou infinito, mas redundou numa tragédia para os seus protagonistas. Com texto de Joana Craveiro, “Porque é Infinito” resulta de uma pesquisa documental, afetiva e poética, que coloca o texto canónico de William Shakespeare nos dias de hoje e o olha a partir daqui.

A convite de Nuno Cardoso, diretor artístico do Teatro Nacional de São João, Victor Hugo Pontes, diretor artístico da peça, afirma “A mim interessa-me muito pegar nestes textos que fazem parte de outra geração e colocá-los nos dias de hoje. É muito bonito ouvir Shakespeare, mas é muito exigente também. Romeu e Julieta é a primeira grande história de amor que nós conhecemos.”

“Porque é Infinito” resulta de uma coprodução Centro de Arte de Ovar, Nome Próprio, Centro Cultural Vila Flor, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Aveirense e Teatro Nacional de São João.

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