CulturaPrimeira Vista

Uma cara conhecida a 40 mil pés de altitude?

“- Olha, é o André Vaz?” “Não, não me parece. Parece o “Sippinpurpp”!

– “Pois é, é ele.” “Ele quem?” “O André “Sippinpurp” Vaz”. “Ah…”

Num voo da TAP, olhar para o ecrã e dar de caras com um rosto conhecido é sempre agradável.

Este vareiro é apontado como o futuro do hip-hop tuga e transitou momentaneamente, para o cinema. Neste caso, uma “curta”, denominada 15″, do realizador Francisco Neves.

O filme questiona-nos, inquieta-nos. Num mundo cada vez mais virtual, o que fazem três rappers e um fã barricados numa loja de roupa? Se Andy Warhol fosse vivo, diria que estão à procura dos seus 15 minutos de fama — mas o que diremos nós?

Afinal, muita gente o viu. Bastava entrar num avião da TAP para assistir às obras concorrentes à primeira edição do Altitude Film Fest, certame de curtas-metragens documentais e de ficção, realizado a bordo dos aviões de longo curso.

O principal objetivo foi promover Portugal, destacando a cultura e tradição portuguesas, com filmagens realizadas no país.

Realizadores de todos os cantos do mundo tiveram a oportunidade de competir e ver os seus filmes exibidos e votados numa das maiores salas de cinema de Portugal: o nosso sistema de entretenimento a bordo.

Com duas emocionantes categorias em competição – Ficção e Documentário – foi uma autêntica viagem pela criatividade e autenticidade.

Durante o mês de outubro, foram os passageiros que tiveram a palavra final e decidiram quem merecia ganhar.

A boa notícia é que 15″ foi um dos vencedores e preferido do público. Vai o Sippinpurp encarar o cinema agora? Só o futuro dirá.

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