Um “trovão” chamado Sarah McCoy
A actuação de Sarah McCoy no Centro de Arte confirmou tudo o que dela se suspeitava. A sua inspiração passa por nomes como Tom Waits, Amy Winehouse ou Nina Simone, aqueles que transformaram as suas vidas complicadas em poesia sombria e música para os nossos ouvidos. A produção do disco de estreia (“Blood Siren”, de 25 de janeiro de 2019, pela editora Bue Note), pertence a Renaud Letang (Feist, Manu Chao, Charlotte Gainsbourg, Jane Birkin, Mocky) e ao conceituado pianista canadiano Chilly Gonzales com quem a diva americana se cruzou em 2017 no festival ARTE Concert, em Paris – onde reside actualmente.
Em Ovar, na passada sexta-feira, a cantora norte-americana iniciou a sua digressão nacional (Blood Siren – Tour Portugal 2019), revelando todo o seu cadastro musical e teatral para construir um ambiente rico em texturas. Com uma boca como um canhão e uma voz como um trovão, ela transmite sua mensagem aos ouvidos e corações de quem a ouve.
O seu universo não desagradaria a Kurt Weill. Há ali ainda qualquer coisa de Fiona Apple. Estas referências podem ser úteis para quem ainda não viu Sarah McCoy. Os outros sabem que esta compositora e intérprete não se assemelha a ninguém, que a sua voz e carisma são únicos e marcantes logo ao primeiro instante no palco.
Se “Blood Siren” é um registo vivo das frustrações e desilusões do ser humano, ao vivo Sarah McCoy, com a sua forte presença em palco e uma voz assombrosa e assombrada, é um momento único. O Centro de Arte de Ovar acolheu “uma das mais aclamadas cantoras e pianistas da nova geração”. LV
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