Resipinus esclarece “recolha intensiva nos pinhais de Ovar”
Na sequência de notícias relativas à alegada recolha intensiva de resina nos pinhais de Ovar, a Resipinus – Associação de Destiladores e Exploradores de Resina, esclarece que a decisão de resinar o pinhal cabe exclusivamente à entidade gestora de cada área, o que no caso em apreço, é o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.
Mais: “Compete também a essa entidade a elaboração do respectivo plano de gestão, que neste caso prevê exclusivamente resinagem à morte – nos 4 anos que antecedem o corte final”.
A direcção da associação salienta que sempre defendeu “a modalidade de resinagem à vida, pois é a única forma de manter a actividade de extracção da resina sustentável e o pinhal gerido e produtivo ao longo de grande parte do seu ciclo de vida”.
Relativamente aos resíduos abandonados no pinhal, a Resipinus não se revê nesta prática, e repudia veemente a mesma. “Além de não ser um comportamento cívico, constitui uma contraordenação ambiental, cujo auto deverá ser levantado pelas autoridades competentes, neste caso GNR – SEPNA”, sublinha, em comunicado.
A direcção da Resipinus mostra-se disponível para colaborar com as entidades que assim o solicitarem afim de limitar e prevenir este tipo de atitudes de forma a contribuir para a preservação do meio ambiente e da própria actividade.
(em actualização)