PSD: Salvador Malheiro reclama intervenção imediata para defesa da costa no concelho de Ovar
O deputado do PSD Salvador Malheiro reclamou esta sexta-feira no Parlamento o arranque da
intervenção de defesa da costa do concelho de Ovar, satisfazendo a maior reivindicação do
“povo vareiro”. Perante a ministra do Ambiente e Energia, o parlamentar social democrata
lembrou, por outro lado, que se impõem outras medidas de caráter estrutural para evitar que as
populações estejam com “o coração nas mãos” a cada inverno.
“O problema que mais aflige o povo vareiro é, sem sombra de dúvida, a erosão costeira” –
vincou Salvador Malheiro na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, onde
recordou falar, “agora, com um chapéu diferente, enquanto deputado eleito pelo distrito de
Aveiro”, depois do “privilégio de ter sido escolhido pelo povo vareiro para representar aquele
território, enquanto presidente da Câmara, mais de dez anos e meio”.
O deputado aveirense reiterou a importância de se avançar, desde já, com a obra de
manutenção e requalificação dos esporões de defesa aderentes longitudinais da praia do
Furadouro, intervenção que, como vincou, “tem sido adiada várias vezes pela governação
socialista anterior”, notando que “a última vez que houve obra no terreno foi em 2014 e nem
vale a pena recordar quem governava o país nessa altura”.
Intervindo na discussão, na especialidade, do Orçamento do Estado para 2025, Salvador
Malheiro foi, como o próprio referiu, “um bocadinho mais longe”, para reclamar as “obras
estruturais já previstas em planos orientadores, designadamente no Plano de Ação Litoral XXI”,
como a solução dos quebra-mares destacados, quer no Furadouro, quer em Cortegaça,
complementada com a reposição artificial de areia nessas duas praias.
“Precisamos muito da sua competência técnica, da sua determinação, da sua força para respondermos a este problema que assola o povo vareiro e o território de Ovar. Recordo que o inverno está a chegar, as marés vivas estão a chegar e temos aquelas populações com o coração nas mãos” – concluiu Salvador Malheiro, dirigindo-se à ministra.