PSD: Deputada Regina Bastos quer ver assegurada continuidade do apoio da União Europeia à Ucrânia
A deputada do PSD Regina Bastos garantiu esta quarta-feira no Parlamento que a União Europeia (UE) tudo fará para que a Ucrânia vença a guerra iniciada pela Rússia quando invadiu o país vizinho. Intervindo no plenário, a parlamentar social democrata disse apoiar “com entusiasmo” a adesão ucraniana à UE.
“É a segurança da Europa que se joga nesta guerra, não temos dúvidas. São os valores fundacionais da União Europeia que a Rússia pretende destruir com esta invasão ilegítima, para além de tentar aniquilar a integridade territorial, a identidade e a cultura do povo ucraniano” – vincou Regina Bastos num debate preparatório do Conselho Europeu, com a presença do primeiro ministro, Luís Montenegro.
Regina Bastos assinalou, na ocasião, que o Conselho Europeu começa numa altura em que continuamos a viver na Europa a guerra da Rússia contra a Ucrânia, que apelidou de “crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial”. Notando que “a União [Europeia] tudo tem feito e tudo fará para que a Ucrânia vença”, a deputada aveirense vincou que a UE e Portugal “estiveram, estão e estarão do lado certo, com toda a solidariedade, através de ajuda humanitária, económica, financeira e militar, e continuarão a faze-lo pelo tempo que for necessário”.
Numa interpelação ao primeiro ministro, na qual questionou Luís Montenegro sobre o apoio do governo português ao povo ucraniano, a parlamentar social democrata sublinhou que, apesar da guerra, a Ucrânia mantém a ambição de pertencer à EU, “ambição que apoiamos com entusiasmo e com solidariedade”.
“Se é certo que a Rússia tornou o mundo mais conflituoso, mais perigoso e mais incerto, a guerra no Médio Oriente que a União tem vindo a acompanhar desde os terríveis ataques terroristas do Hamas contra Israel, veio carregar ainda mais de instabilidade e incerteza o mundo” – juntou Regina Bastos na sua intervenção, na qual sublinhou que “a União tem feito sucessivos apelos ao Irão, a Israel, ao Líbano e aos terroristas do Hamas e do Hezbollah para o fim da escalada de violência e para o respeito pelo direito internacional humanitário”.
Para a deputada do PSD, “a União quer contribuir para evitar um perigoso conflito regional, e isto é muito claro”, concluindo a sua intervenção no plenário com referências às migrações e aos 25 milhões de euros anunciadas para o controlo de fronteiras externas, e à situação vivida na Venezuela, que disse ser preocupante, “pela opacidade de Nicolas Maduro, a opacidade do seu regime e as fundadas suspeitas de falseamento dos resultados eleitorais”.