PS considera a redução de 0,01% na taxa de IMI pouco ambiciosa
O deputado municipal, José Figueiredo Lino, acusou o executivo municipal de “falta de ambição” ao reduzir os encargos suportados pelas famílias com o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
Falando na última Assembleia Municipal, considerou “insuficiente a redução da taxa de IMI, para o ano de 2015, em apenas 0,01%”, levando em consideração a “situação financeira estável do Município e tomando como prioritária a minimização das dificuldades sentidas pelos ovarenses no contexto actual”.
O socialista referiu que a tendência para este e para o próximo ano é de aumento na arrecadação de receita, pelo Município, na cobrança de IMI – reflectindo os efeitos das actualizações no valor patrimonial dos imóveis – e de agravamento do montante total a pagar pelos proprietários.
Figueiredo Lino considerou “tímida” a redução proposta pela Câmara Municipal, sustentando que, “como qualquer redução de impostos, sempre comportará um ligeiro efeito positivo nos orçamentos do Munícipes de Ovar – o Executivo ignorou os apelos já expressos, há um ano, pelo Grupo Municipal do PS, para que tenha mais sensibilidade social e mais ambição na redução destes encargos que tanto oneram os cidadãos. Na última reunião do órgão deliberativo, o Grupo Municipal do PS contestou o “atraso na distribuição de documentação” aos deputados.
Através de Esmeralda Souto e Frederico de Sousa Lemos, o presidente da Mesa da Assembleia Municipal, João Pedro Braga da Cruz, foi questionado sobre o atraso na distribuição dos documentos cuja análise se encontrava incluída na ordem de trabalhos daquela sessão – “alguns dos quais entregues com apenas 24h de antecedência”, garante o PS.