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Preso pelo desaparecimento de Mónica Silva troca advogado

O principal suspeito pelo desaparecimento da grávida da Murtosa, Fernando Valente, trocou de advogado, tendo passado a ser defendido por Carlos Ribas, de São João da Madeira, após ter sido até agora sempre assistido já por Dário Matos, de Estarreja.

Segundo apurou o OvarNews, o advogado Dário Matos já tinha anunciado há algumas semanas a sua saída do processo, tendo a sua última intervenção conhecida acompanhar os depoimentos para memória futura dos dois filhos menores de Mónica Silva.

Tendo conseguido obter a passagem de Fernando Valente de prisão preventiva para prisão domiciliária com pulseira eletrónica, o advogado Dário Matos passou já a pasta a um seu colega, Carlos Ribas, que estava dentro do processo pelo desaparecimento.

Carlos Ribas é também habitual representante jurídico da Família Valente, tendo assistido Manuel Marques Valente e Rosa Tavares Valente, pais de Fernando Valente, quando ambos foram ouvidos, como testemunhas, na Polícia Judiciária de Aveiro.

Dário Matos, sendo não só, mas também, administrativista, está envolvido, entre muitos outros processos, no caso dos terrenos do itinerário da rede ferroviária de alta velocidade, em representação da Câmara Municipal de Estarreja, no Tribunal de Aveiro.

Carlos Ribas, advogado há cerca de 35 anos, formador da Ordem dos Advogados, é mestre em medicina legal, através de uma dissertação, intitulada, “A Credibilidade do Testemunho – A Verdade e a Mentira nos Tribunais”, pela Universidade do Porto.

Na sua tese, pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, Carlos Ribas preconiza o recurso da Justiça a ciências como a Psicologia, para a plena realização do Direito, após o reconhecimento de todos os recortes factuais.

Fernando Manuel Tavares Valente, de 39 anos, divorciado, natural e residente na Murtosa, encontra-se em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, num dos seus apartamentos, situado em Pedroso, Vila Nova de Gaia, desde 21 de dezembro de 2023.

Entretanto, Mónica Silva, de 33 anos, que estava grávida com sete meses de gestação, continua desaparecida, há mais de quatro meses, desde a noite de 3 de outubro de 2023, quando saiu de casa, na Murtosa, para tomar café, nunca mais tendo sido vista.

Joaquim Gomes

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