“Polaroid” em estreia absoluta no FIMP’23
POLAROID, do vareiro Paulo Duarte, estreia neste fim-de-semana no Festival Internacional do Porto (FIMP’23).
O que seria uma polaroid teatral? Tudo começou com esta pergunta. Em POLAROID, a narrativa constrói-se explorando pedaços de um álbum de família no convívio com a memória vivida e ficcionada. Em 2021, o pai teria 100 anos e o filho 50. Há certas datas que provocam uma sinergia especial como que polariza um ponto focal da História.
Esta ficção provocada pelo tempo que passa é um relato de alguém que tenta colar o que que está ausente nos factos, interpretando e penetrando a imagem fixa e espectral da fotografia.
POLAROID habita este lapso, em que reconstituindo a imagem do pai, o filho lê e entrelaça, criando um tecido com as histórias da vida de um homem – até ao anoitecer.
Paulo Duarte é um artista português radicado em França há cerca de 30 anos cujo trabalho se inscreve no universo da marioneta contemporânea. No nosso país, o FIMP tem sido um dos palcos principais para o seu trabalho.
“Polaroid” é apresentado no FIMP’23 em estreia absoluta.
FICHA ARTÍSTICA
Criação e interpretação Paulo Duarte
Texto e dramaturgia Caroline Masini
Colaboração artística multimédia Michel Ozeray
Universo sonoro Morgan Daguenet
Desenho de luz Fabien Bossard
Administração Florent Montanard
Produção e difusão Sarah Marchal
15 Out · 19:30