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Pevides de Cabaça também são “filhos” (do Carnaval) de Ovar
Há precisamente cinco anos, havia como hoje um extenso programa de festas para o respectivo Carnaval de Ovar.
Mas ao lado do brasileiro Arlindinho e dos portugueses Piruka e Matias Damásio, havia um nome que iria «deitar a tenda abaixo»: Os vareiros Pevides de Cabaça, neste mesmo dia de 2018.
Formados em 1996, em termos visuais, os Pevides de Cabaça bebiam muito do ambiente carnavalesco da cidade.
Compostos por Caniggia Sputnik, Óscar Beerof, Américo Brazens, José Pai do Rock Mendes e Zézito Lírio, eles foram um furacão na cena musical tuga.
Com uma sonoridade que abordava o reggae, piscava o olho ao kuduru, incendiava o rock, cheirava a techno beat, e podia ir no minuto seguinte até ao metal mais profundo, esta banda ovarense chegou a liderar a tabela de vendas de singles do iiTunes nacional durante várias semanas com o single «É Tão Bom».
Em palco, tinham uma imagem de marca: a sua energia, imagem irreverente e “loucura saudável” de que resultavam espetáculos memoráveis.
Com um álbum na bagagem – «Loucos em Alto Speed» que merecia muito mais promoção da Sony, multinacional que os assinou, em 2018 regressaram à terra natal para atuarem no Espaço Folião do Carnaval de Ovar (em Despique com a Banda Filarmónica Ovarense) e foi uma noite de arromba.
Para quando uma reunião?