Para explorar – Florindo Pinto
Quando escrevemos e dizemos o que pensamos, sobre Ovar, e referimos alguns dos malefícios que de lá temos recebido, há quem pense que exageramos.
Mas, perguntem aos autarcas o quanto de Esmoriz lá chega, em camiões de euros, e na esmola que de lá vem.
E, muito recentemente, chega-nos, em papel, qual apelo, a intencionalidade “natural” de um velho hábito para que mais, para lá, possa ser levado.
Ao que parece, a Câmara, que desde sempre se tem revelado “sugadora e exploradora”, não chega, por si só, para levar o que é nosso. Vieram, agora, nesta fase de pagamento de um imposto, nem sempre justo, os CTT, lançar a “cana de pesca”, na tentativa consertada de mais enfraquecer o vizinho que de há muito se sente “explorado/colonizado”.
É que, subscrito por uma responsável dos serviços dos correios de Ovar, andou pelas caixas do correio do povo de Esmoriz, uma sugestão/convite para que em Ovar se ir fazer o que em Esmoriz, em estabelecimento de igual característica e competência, se pode fazer.
“Aproxima-se o pagamento do IMI. Pode fazê-lo na loja dos correios de Ovar. Teremos todo o gosto em o receber. Aguardamos a sua visita. A gestora da loja CTT Ovar (Helena Muge)”
Podem vir a dizer-nos, como desculpa, “isto e aquilo”, mas que a “orquestra” toca bem afinada, lá isso toca.
Este mal, para juntar a milhentos males foi e está “feito”.
Florindo Pinto
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