O concelho de Ovar ocupa o terceiro lugar do distrito, em números de ocupação hoteleira, com 72.469 dormidas. Segundo números avançados, este sábado, pelo vereador do Turismo, Alexandre Rosas, Ovar só tem Aveiro e Ílhavo à sua frente (de acordo com os últimos números conhecidos).
Conforme adiantou no seminário “Turismo em Ovar. Que desafios, que oportunidades, que futuro?”, que decorreu este fim-de-semana no Dolce Vita Ovar, a estratégia do pelouro é para continuar, encontrando-se já delineado o Planto Estratégico Municipal do Turismo para 2018/21.
O documento prevê a criação de novos postos de turismo e/ou modernização dos existentes, candidatura ao turismo acessível, criação de uma APP, ampliar participação em feiras como a FITUR ou a Expogalaecia e aprovar o regulamento das visitas guiadas.
Neste particular, o autarca apresentou números em crescendo, com 170 inscritos em 2015, 1.565 em 2016 e 2.584 em 2018. O crescimento das visitas guiadas já começam a provocar dificuldades. Alexandre Rosas quer que “as pessoas que nos procuram saiam daqui satisfeitas”.
O objectivo é “afirmar Ovar enquanto destino turístico diferenciado no contexto internacional, nacional e regional pela qualidade e autenticidade das experiências”.
Num debate organizado pela plataforma All Ovar e moderado por Renato Santos, Pedro Oliveira, responsável pelo Aqua Hotel, fez questão de frisar a luta que trava para manter a sua unidade hoteleira com bons índices de ocupação durante todo o ano e revelou uma nova aposta na área de negócio do Alojamento Local.
“Ovar tem pouca atractividade e rentabilidade comparado com outras cidade num raio de 40 km”, reflectiu, no entanto, frisou que tem um trunfo importante chamado “proximidade” de Porto e Braga, Aveiro e Coimbra, por exemplo.
“Talvez por vivermos aqui, não damos valor, mas os turistas estrangeiros adoram Ovar por ser autêntico”, concluiu.
Foto: All Ovar
