O negócio do crédito que financia o seguro – DECO

Os seguros de proteção ao crédito parecem, à primeira vista, apelativos, mas o custo
do seu financiamento deve dar o que pensar.
A contratação de seguros de proteção ao crédito é uma medida cautelar para que os
consumidores possam fazer face a algum imprevisto no bom pagamento do crédito.
São, também, uma garantia adicional para a os bancos e financeiras, daí fazer sentido
que os mesmo sejam sugeridos pelas instituições aquando da celebração do contrato
de crédito.
Mas daí a transformar esta sugestão de proteção adicional numa oportunidade de
negócio para a instituição financeira é um grande salto. Está confuso? Nós explicamos.
Existe no nosso mercado financeiro um Banco que, sob promessa de desconto no valor
do seguro, financia o custo da apólice. Ou seja, o banco paga diretamente à
seguradora o valor total da apólice e faz um financiamento, um crédito pessoal, ao
consumidor para que este possa liquidar o valor já adiantado pelo Banco à seguradora.
Ao contratar um novo crédito, o consumidor fica com mais uma prestação para pagar,
aumentando a sua taxa de esforço. Mesmo que cancele o seguro associado, continua a
ter de pagar a prestação do crédito pessoal, o que o desencoraja de procurar um
seguro mais barato ou mais adequado às suas necessidades.
A DECO lamenta que o aconselhamento prestado pela Banca não seja sempre
transparente e que comunicadas ao consumidor as desvantagens destes prometidos
descontos.
Por isso, a Associação reforça a importância de se analisar atentamente qualquer
proposta de seguro antes da contratação, incluindo a necessidade de confirmar todas
as coberturas e causas de exclusão.
Não se esqueça que, como nos ensinam os mestres da economia, “não existem
almoços grátis”.
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