O Médico de Família – Por D.ra Catarina Sebe
Hoje, celebra-se o Dia Mundial do Médico de Família (MF). O dia daquele que pratica uma medicina Geral e Familiar. O dia do que centra a prestação dos seus cuidados na Pessoa, entendendo-a como parte integrante de uma Família e da Comunidade.
É num continuum de cuidados que o MF centra a sua atividade, baseada numa carteira de serviços simultaneamente abrangente e individual.
Aconselha na preconceção, acompanha a gestação e o puerpério, vigia o desenvolvimento e o crescimento do ser humano numa perspetiva biopsicossocial.
O MF, especialista na consulta, aborda problemas agudos e crónicos mas, acima de tudo, garante a prevenção, promove o rastreio e responsabiliza o paciente na gestão da saúde (e da doença). Fá-lo porque conhece a Pessoa e o seu contexto, porque constrói uma relação médico-doente. E para isso precisa de tempo: para ouvir, tratar e capacitar.
Atualmente, surgindo a carência de MF no Serviço Nacional de Saúde (SNS) como “cabeça de jornal”, urge relembrar a sua necessidade numa rede de Cuidados de Saúde Primários de excelência, uma linha da frente que assegure acessibilidade, igualdade e qualidade de serviços, do nascimento à morte, num SNS efetivo e sustentável.
Juntos, Rumo à Saúde!
Também importante:
D.ra Catarina Sebe
Médica de família na USF João Semana