O fenómeno de popularidade Iva Lamarão
A ovarense Iva Lamarão é uma das caras mais requisitadas da digressão “SIC de Todos Nós” que está por estes dias (dias 7 e 8 de julho) na cidade de Aveiro.
A ex-Miss Portugal é um fenómeno de popularidade impressionante. Iva Lamarão surgiu, na sexta-feira, no Largo do Rossio, por volta das 15 horas, e logo se formou uma fila gigantesca de gente de todas as idades, para lhe demonstrar o quanto é uma cara querida dos espectadores. No final de satisfazer centenas de solicitações, com muitas crianças, fomos ao seu encontro.
Estava a contar com tantos admiradores, tantos pedidos de autógrafos, ‘selfies’, beijinhos, enfim, tanta popularidade?
Sim, porque a SIC é um canal muito seguido, muito acarinhado, muito visto, e mentiria se dissesse que não estava a contar que as pessoas viessem. As pessoas têm esse curiosidade natural de participar nestas iniciativas e depois estando aqui, perto delas, em carne e osso, figuras conhecidas da televisão , ainda mais. E depois sendo da terra, e eu muitas vezes ando por aqui a passear, se calhar ainda desperta mais essa curiosidade.
É cansativo e ao mesmo tempo reconfortante?
É muito bom estar com as pessoas, é muito bom sentir o seu carinho, é muito bom saber que somos os amigos lá de casa, porque as pessoas acompanham-nos lá em casa e vêem-nos sempre e isso é muito bonito.
Eleita Miss Portugal em 2001, estava à espera do trajecto que se seguiu?
Não, realmente não, mas eu sempre busquei as coisas que me atraem. Se é disto que eu gosto, então vou tentando lá chegar. A minha agência levou-me, em 1998, ao concurso Supermodel of the World, mas eu ia-lhes dizendo que gostava de tentar algo na televisão. Nessa altura apareceram-me coisas para telenovelas, mas eu achava que não era bem por aí.
Foi aí que apareceu a televisão?
Foi então que surgiu um “casting” para televisão. Eu aceitei, acabou por correr muito bem e foi aí que comecei este percurso. Mas a verdade é que nunca pensei que, um dia, ia ser um dos rostos mais conhecidos de um dos canais mais populares do nosso país. Eu trabalho para fazer mais e melhor, mas a verdade é que não sabemos o que nos reserva o dia de amanhã.
É uma das “Caras SIC”, mas não estará a pensar em ter o seu espaço em nome próprio?
Talvez, mas acima de tudo, o que me agrada é continuar a ter projectos que me estimulem e me façam crescer enquanto profissional, que me sinta útil para o canal, para as pessoas que acompanham a SIC e sentir que estou ali porque as pessoas gostam de mim e por sou boa profissional. Essa questão de ter um projecto sozinha ou ter um projecto com mais gente, não é, de todo, o ponto chave. Interessa-me um projecto que me estimule e realize.
Está aqui tão perto da terra onde nasceu. Já lhe apareceu muita gente conhecida de Ovar?
Adoro quando me aparecem aquelas pessoas que chegam ao pé de mim e me segredam que me conhecem desde pequenina, que conhecem o meu pai e a minha mãe. Isso é tão reconfortante.
Mais um motivo para não perder esta oportunidade em Aveiro.
Claro, quando soube que a digressão dos 25 anos da SIC vinha a Aveiro, fiz logo questão de estar cá, porque estou em casa, estou no meio das minhas gentes e fazia todo o sentido estar aqui”