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Murtosa: Único suspeito deverá ser julgado por um tribunal de júri

O principal suspeito do homicídio de Mónica Silva, a mulher desaparecida há quase seis meses na Murtosa, está prestes a conhecer a acusação do Ministério Público, que tem de ser deduzida até 15 de maio, dia em que faz seis meses da sua detenção.

É muito provável que Fernando Valente enfrente um Tribunal de Júri, composto por quatro cidadãos sorteados dos cadernos eleitorais.

Ao contrário do regime anglo-saxónico, retratado inúmeras vezes no cinema em que os jurados se pronunciam apenas sobre a culpa ou não culpa dos acusados, em Portugal os jurados têm como missão coadjuvar o coletivo de juízes na descoberta da verdade.

O tribunal de júri tem sido requerido em casos de homicídio, especialmente cruéis e com forte impacto numa comunidade. Poderá der o caso da vítima da Murtosa, estando esta grávida de sete meses quando desapareceu a 3 de outubro de 2023.

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