Mulher acusada de fogo posto assume “fogueirita” para afastar “bicharada” em Ovar
Uma mulher, de 52 anos, suspeita da autoria de um incêndio florestal ocorrido em junho de 2024, em Válega, admitiu hoje ter ateado fogo à vegetação existente junto à sua residência, mas disse que não o fez por mal.
“Não fiz aquela fogueira por mal, nem pensei que me ia causar aqueles problemas”, disse a mulher, que começou hoje a ser julgada no Tribunal de Aveiro por um crime de incêndio florestal agravado.
Perante o coletivo de juízes, a arguida contou que ateou “uma fogueirita” em frente ao portão da sua residência, quando estava a fazer uma limpeza do local, por haver ali “muita bicharada”.
“Aquilo só fazia fumo. Não deitava labaredas, nem fagulhas”, disse a mulher, adiantando que não havia necessidade de chamar os bombeiros, uma vez que tinha uma mangueira de água, se fosse necessário apagar alguma coisa.
A mulher afirmou ainda desconhecer que era necessária uma autorização da autarquia para realizar uma fogueira naquela altura do ano.
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