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Morte de empresários em acidente de aviação choca região

Um empresário de Estarreja, dos setores das gruas e construção civil, e o sobrinho, estão entre as vítimas do acidente aéreo com um avião moçambicano.

António Soares Nunes, 65 anos, e o familiar, António Silva Nunes, de 45, estavam empenhados nos negócios da Gruest em Moçambique, onde iniciaram a atividade pouco antes do Verão.

Os empresários do concelho vizinho tinham fortes ligações profissionais, pessoais e até familiares com  Ovar. Eram esperados no passado sábado de manhã em Portugal, onde iriam passar este período do Natal!

O avião, que partiu na sexta-feira de Maputo, acabou por ser encontrado carbonizado no Parque Nacional de Nwabwata, no norte da Namíbia, não existindo sobreviventes, entre os 33 passageiros e tripulantes.

Agora, vive-se a incerteza quanto à trasladação de corpos para Portugal. Os familiares das vítimas do acidente de avião na viagem entre Moçambique e Angola aguardam por informações.

A família dos dois homens de Estarreja, estão a sentir dificuldades em obter informação sobre o processo de transladação dos restos mortais para Portugal. Os contactos mantidos não permitiram recolher indicações concretas.

Os familiares do empresário António Soares e do sobrinho que o acompanhava esperam, ainda assim, que os corpos regressem a tempo de poder realizar os funerais no final da semana.

 

As Linhas Aéreas de Moçambique esclareceram, ontem, a partir de Maputo, que ainda não foi definida a data do início da entrega dos cadáveres das 33 vítimas, sete dos quais com nacionalidade portuguesa.

Segundo as autoridades namibianas, os corpos já foram transferidos para a capital, Windoek, estando em curso o trabalho de identificação.

O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, garantiu o empenho da Direção Geral dos Assuntos Consulares no apoio aos familiares, acreditando que os restos mortais possam chegar a Portugal ao longo da semana.

O empresário de Estarreja viajava com o sobrinho e também empregado, de 45 anos, no avião que partiu na sexta-feira de Maputo com destino a Angola onde deveriam depois apanhar outro voo de regresso a Portugal.

António Soares, de 65 anos, ligado ao aluguer de gruas e metalomecânica, tinha uma empresa em Angola e estava, desde o Verão, a instalar outra em Moçambique, com apoio do familiar.

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