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Montenegro diz que candidato está perto com Marques Mendes na primeira fila

Encontro decorreu no CA Ovar

Numa plateia onde risos não faltaram, o presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, prometeu, este sábado, no Centro de Arte de Ovar, que a solução de apoio do partido a um candidato presidencial “está perto“.

Com Luís Narques Mendes na plateia, a reação dos presentes foi imediata Já que o ex-presidente do PSD, Luís Marques Mendes, tem sido apontado como um possível candidato à corrida a Belém.

Não é assunto para nos preocupar. Não é assunto para provocar, aqui, nenhuma intranquilidade. Sabemos que a solução está perto“, reiterou Luís Montenegro, durante o 5.º Encontro Nacional de Autarcas Social-Democratas.

Numa intervenção anterior, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, repudiou a insinuação de que a nova lei dos solos aumente o risco de corrupção.

“É inaceitável passar um atestado de corrupção aos autarcas de Portugal. Isto é absolutamente criminoso”, afirmou o ministro, citado pela Lusa, sobre a controvérsia em torno das recentes alterações legislativas promovidas pelo Governo.

Segundo Castro Almeida, a ideia de que uma decisão tomada por uma assembleia municipal, baseada em propostas técnicas fundamentadas, possa aumentar o risco de corrupção “é inaceitável” e desrespeita os representantes eleitos pela população.

O ministro, que já foi presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira, destacou o impacto negativo que acusações desse tipo têm sobre a democracia local. “Não lancem um anátema sobre os eleitos locais. Isso desincentiva pessoas de bem a entrarem na vida pública”, observou.

A nova legislação, que facilita a construção em solos rústicos, enfrenta críticas de mais de 600 especialistas e antigos responsáveis políticos, que afirmam numa carta aberta que a medida não resolverá a crise de habitação e prejudicará o ambiente. Partidos de esquerda (BE, PCP, Livre e PAN) exigiram a apreciação parlamentar do diploma.

Castro Almeida, no entanto, defendeu a proposta, argumentando que esta respeita limitações importantes, como a proibição de construção em áreas classificadas (como a Rede Natura), solos agrícolas de alta produtividade (classes A e B da Reserva Agrícola Nacional) e zonas inundáveis.

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