Miguel Maia alcançou o seu 33.º título, recentemente, ele que está quase a soprar 50 velas (em abril). Foi na final da Taça de Portugal com as cores do Sporting, frente ao Benfica (3-1).
Pelo caminho defrontou o filho, Guilherme Maia, de 18 anos, que joga na Académica de Espinho. O pai não deixou o filho ganhar e, no final, o Sporting qualificou-se para a eliminatória seguinte.
O distribuidor que passou por Esmoriz (2003/04), tem uma carreira como sénior firmada na Académica de Espinho, Sp. Espinho, Sporting e Reima Crema (Itália), antes do regresso ao Sp. Espinho em 2005 e ao Sporting em 2017.
Hoje, é apenas o mais velho jogador de vólei em campo, ganhou 16 Campeonatos, dez Taças de Portugal, seis Supertaças e uma Top Teams Cup, a que junta ainda oito Campeonatos Nacionais de voleibol de praia, pois foi na praia, ao lado de João Brenha, que Miguel Maia ganhou o estatuto de estrela, com a participação em três Jogos Olímpicos, que resultaram em dois 4º lugar (Atlanta’96 e Sidney’2000) e um 9º (Atenas’2004).
Maia atribui os louros da sua longevidade à posição que ocupa em campo, à genética e ao seu trabalho e disciplina enquanto atleta.
Ontem não foi apenas um jogo, fez-se história no Voleibol mundial, o Pai defrontou o filho.
Parabéns ao @miguelmaia8 e ao seu filho Guilherme.#Voleibol 🇵🇹 #VoleibolSCP pic.twitter.com/hF0xPig6Wg
— 3 Gerações (@3Sporting) March 6, 2021