Maria da Graça Carvalho: “Um rio mais saudável, uma comunidade mais protegida”
Financiados pelo Fundo Ambiental, os trabalhos que o Ministério do Ambiente vai financiar no Baixo Vouga visam restaurar ecossistemas aquáticos degradados, proteger a biodiversidade e melhorar a qualidade de vida das populações locais.
“As intervenções a realizar nestes cursos de água do concelho de Estarreja visam solucionar diversos
problemas, como a obstrução do leito por sedimentos, a erosão das margens e os riscos de inundação”, destaca a ministra.
Através de técnicas de engenharia natural, serão recuperados habitats aquáticos e promover-se-á a biodiversidade e a melhoria da qualidade da água.
A intervenção no Rio Antuã consistirá na limpeza do leito, na reabilitação das margens e na remoção de obstáculos, que impedem o fluxo natural da água.
No caso do Esteiro de Salreu, irá ser reparado o dique, reabilitado o caminho existente e reforçadas as margens, para se prevenir a erosão. Já quanto ao Cais de Salreu, o muro em pedra de granito será restaurado, assim como o passeio público.
“Além de alinhado com as metas da Estratégia Nacional para a Biodiversidade, este projeto vai ao
encontro dos objetivos da Lei do Restauro da União Europeia, recentemente aprovada com o
contributo de Portugal.
Visita a Estarreja
A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, ratificou o protocolo de colaboração que o Município de Estarreja assinou hoje com a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, no Centro de Interpretação Ambiental do BioRia, Salreu.
Na sequência da execução da empreitada de obra pública de limpeza do Rio Antuã e de reparação de rombos e caminhos no Rio Antuã e no Esteiro de Salreu, a Câmara Municipal de Estarreja recebeu a governante que, para além de assistir à assinatura do protocolo com a APA, visitou as obras em curso.
De recordar que as cheias e inundações, de dezembro de 2022 e janeiro de 2023, foram consideradas pela Resolução do Conselho de Ministros, n.º 12.B/2023, de 6 de fevereiro de 2023, como ocorrência natural excecional, e o Governo aprovou medidas de apoio em consequência dos danos causados. Ao abrigo do protocolo a celebrar, a APA atribuirá um financiamento até ao montante de 350 mil euros para a concretização das obras.
Diamantino Sabina, presidente da Câmara Municipal de Estarreja, nota que foram “inúmeros os estragos e problemas associados a este fenómeno”, e que é “urgente executar um conjunto de medidas e ações para reparar estes estragos no Esteiro de Salreu e no Rio Antuã.”
Intervenção no Rio Antuã e no Esteiro de Salreu
Em junho passado, o Município de Estarreja adjudicou, pelo valor total de 349 230,3€ (+ IVA), a execução da empreitada de obra pública para a requalificação de vários troços do Rio Antuã e do Esteiro, e para a limpeza do leito e das margens do Rio Antuã.
Prevê-se o reperfilamento das margens do Rio Antuã e do Esteiro de Salreu e reparação dos caminhos, consequentes dos rombos do Baixo Vouga Lagunar (Esteiro de Salreu e percurso do BioRia em Salreu), de modo a proteger os terrenos agrícolas confinantes e infraestruturas.
O projeto divide-se em três zonas: Rio Antuã (inclui o rebaixamento da passagem junto ao Porto de Vacas), cuja intervenção decorre a poente do centro da cidade, desde o Parque Municipal do Antuã até à foz do rio, numa extensão de 6300 metros; Esteiro de Salreu (inclui a instalação de válvulas de retenção de maré e comportas de canal); e Cais do Esteiro de Salreu.
Maria da Graça Carvalho: “Um rio mais saudável, uma comunidade mais protegida”
Financiados pelo Fundo Ambiental, os teabalhos visam restaurar ecossistemas aquáticos degradados, proteger a biodiversidade e melhorar a qualidade de vida das populações locais.
As intervenções a realizar nestes cursos de água do concelho de Estarreja visam solucionar diversos
problemas, como a obstrução do leito por sedimentos, a erosão das margens e os riscos de inundação.
Através de técnicas de engenharia natural, serão recuperados habitats aquáticos e promover-se-á a biodiversidade e a melhoria da qualidade da água.
A intervenção no Rio Antuã consistirá na limpeza do leito, na reabilitação das margens e na remoção de obstáculos, que impedem o fluxo natural da água.
No caso do Esteiro de Salreu, irá ser reparado o dique, reabilitado o caminho existente e reforçadas as margens, para se prevenir a erosão. Já quanto ao Cais de Salreu, o muro em pedra de granito será restaurado, assim como o passeio público.
“Além de alinhado com as metas da Estratégia Nacional para a Biodiversidade, este projeto vai ao
encontro dos objetivos da Lei do Restauro da União Europeia, recentemente aprovada com o
contributo de Portugal.
“Estamos empenhados na elaboração do nosso Plano Nacional de Restauro, que passa pela reabilitação de 500 quilómetros de rios, até 2030”, considera Maria da Graça Carvalho, que sublinha o facto de esta intervenção ser “um exemplo de como a engenharia natural
pode ser utilizada para resolver problemas ambientais de forma eficaz e sustentável”. “Esperamos
que este projeto, que passa por ter um rio mais saudável e uma comunidade mais protegida, inspire
outras iniciativas semelhantes em todo o País”, conclui a Ministra do Ambiente.