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Marcha da Madragoa alvo de criticas na Ribeira

Apesar do brilho da presença de todas as marchas presentes na Ribeira de Ovar, no passado sábado, houve uma que, naturalmente  concentrou a maioria das atenções.

A Marcha da Madragoa, vencedora das Festas de Lisboa deste ano, formada por descendentes das varinas que, no início do século XX se deslocaram para a capital para ganhar a vida. Aí se tornaram num símbolo de Portugal, inspirando pintores, poetas, cantores e fadistas.

Ao OvarNews chegaram reclamações de que a marcha campeã lisboeta não teria realizado o percurso todo, abandonando o desfile antes do fim, deixando, assim, muito público sem a possibilidade de a ver passar. “A Marcha da Madragoa por quem estávamos todos à espera, a meio do percurso não desfilou mais, o que é de lamentar, porque estivemos ali horas só para a ver”, lamentou Maria Pinho ao nosso jornal.

Em contacto com fonte da organização, a cargo da Associação Cultural e Recreativa da Ribeira, foi possível apurar que alguma da  decepção do público ficou a dever-se a dois motivos.

O primeiro teve a ver com o atraso que se foi acumulando no desfile das outras marchas, apesar de apresentarem coreografias em andamento. Estabelecido o limite das apresentações junto ao Cruzeiro da Ribeira, as marchas seguiram embaladas e continuaram para lá do local final estipulado. Por via disso, o muito público foi-se espalhando para ver melhor e mais confortavelmente, até que chegou a Madragoa. Ao contrário das locais, a marcha lisboeta tinha previstas quatro paragens para realizar a sua coreografia e, com isto, já a noite ia longa – “mais de 00h30”, quando a marcha chegou ao Cruzeiro.

“Dado o adiantado da hora, o facto deles terem de regressar a Lisboa e do programa ainda ter um DJ e um cantor ainda por cumprir, a Madragoa terminou a sua apresentação no Cruzeiro, porque era isso que estava programado”, informou fonte da organização que diz compreender a tristeza dos que aguardavam para além deste marco.

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