Maceda acolheu família ucraniana com palmas e flores
Maceda mobilizou-se para “poder receber bem uma família ucraniana de sete pessoas, quatro mulheres, duas meninas de quatro e cinco anos e um bebé de 11 meses”, conta Miguel Silva, presidente da junta local.
“Quando uma comunidade quer, em grupo, tudo conseguimos”, salienta, destacando que foi possível disponibilizar “uma moradia, com três quartos e uma sala, cedida gratuitamente, com lágrimas de agradecimento por poderem ajudar, mobiliário de quartos e sala, doados por gente de coração grande”. Gente que cedeu, preparou e limpou a casa e montou o mobiliário proveniente dos donativos (ver fotos em baixo).
E, no fim, acolheu, os deslocados com flores, muitas flores.
O grupo de refugiado chegou no fim-de-semana e já está instalada graças ao que o presidente da junta mecedense à “força do voluntariado que faz a diferença”.
“Em comunidade, sabemos trabalhar, sabemos acolher, somos imparáveis”.
O resgate deste grupo de refugiados de guerra fica muito a dever-se a João Correia, da Flying Sharks e Professor na ESTM /IPL. A Flying Sharks é empresa que promove a exploração sustentável dos oceanos através de consultoria e transporte de animais marinhos para instituições com foco na investigação sobre o meio.
João Correia, da Flying Sharks, conta que o grupo é constituído por uma avó, três irmãs, duas crianças e um bebé de colo ucranianos resgatados na cidade polaca de Medyka, perto da fronteira com Lviv.
“Esta epopeia não epopeia que contou com um total de 4.000 km, feitos em 36 horas, também levou a camisa Loving the Planet, Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar – Politécnico de Leiria e Vagabondsouls”, lembra João Correia.