A pintura de Raquel Rocha e a escultura de Isabel de Andrade entrelaçaram-se de forma harmoniosa para dar origem à exposição colectiva, “Linhas de Encontro”, inaugurada no passado sábado (11 junho) no Museu de Ovar.
Estiveram presentes as autoras das obras de arte, que receberam palavras de reconhecimento por parte do diretor Manuel Cleto sobre o trabalho de ambas as artistas e seus próprios percursos nas artes plásticas.
As pinturas de caneta sobre papel, de que resultam séries, como, “Rendidos ao Amor”, partilham duas salas com esculturas em bronze, com obras como, “Nadador”, “Dança”, “Trapézio” ou “Ensaio para voo”. Figuras representando as preocupações com padrões de beleza clásicos e contemporâneos, numa culplicidade artistica, em que no seu conjunto a linguagem simples e poética, surpreendeu agradávelmente pela sua leveza, mais um momento de reencontro de artistas na abertura desta exposição no Museu de Ovar. Mostra que vai estar patente até 2 de julho.
Raquel Rocha, natural do Porto, que desde 2004 expõe individual e colectivamente em Portugal e no estrangeiro, em que está representada em colecções públicas e privadas na Índia, Colômbia, Argentina, Suécia e Espanha, incluindo o Museu de Arte Erótica Americano, reuniu em “Linhas de Encontro” a sua arte na pintura, com a escultura em que Isabel de Andrade, que nasceu em Luanda e vive e trabalha no Porto, aborda sobretudo o corpo humano. Para alem das exposições individuais e colectivas esta docente que já leccionou em Ovar, tem ainda como presença marcante nas suas produções artísticas a poesia e a música.
