Guerras no Mundo

Líderes europeus prometem apoio à Ucrânia após acordo de cessar-fogo parcial

Os dirigentes e funcionários europeus lançaram dúvidas sobre um acordo de cessar-fogo limitado entre a Rússia e a Ucrânia e recusaram-se a deixar de enviar ajuda militar a Kiev, rejeitando as exigências de Moscovo.

Na terça-feira, o Kremlin não concordou com o acordo de cessar-fogo de 30 dias proposto pelos EUA e apoiado pela Ucrânia, que propunha a suspensão total dos combates, incluindo no Mar Negro e na linha da frente.

Em vez disso, Moscovo aceitou uma versão limitada do acordo, tendo o presidente russo, Vladimir Putin, concordado em suspender os ataques às infraestruturas energéticas e em trocar prisioneiros.

Na quarta-feira, a Rússia também emitiu uma declaração sugerindo que a cessação total da ajuda militar estrangeira e dos serviços secretos à Ucrânia era uma condição fundamental para “evitar uma escalada da guerra”.

O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, classificou a exigência de “inaceitável” numa entrevista à emissora ZDF. O seu sentimento foi partilhado pelo Chanceler alemão, Olaf Scholz, e pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que afirmaram na terça-feira que a Ucrânia poderá contar com a ajuda militar francesa e alemã.

Numa conferência de imprensa conjunta com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, o presidente finlandês Alexander Stubb também garantiu que a Finlândia irá continuar a sua ajuda militar à Ucrânia.

Stubb elogiou Trump como um “negociador experiente” ao abrir espaço para novas conversações de paz, que devem começar no domingo.

Foto: Getty Images

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