PCP: Jardins e espaço público da Habitovar votados ao esquecimento
2. Ainda nesta avenida, destaque-se a ausência de passeios no lado poente (junto ao Centro Social). Já no troço junto ao antigo ATL, não existem passeios nem de um lado, nem do outro, obrigando os moradores, crianças, carrinhos bebé e cadeiras de rodas a simplesmente circular pela estrada. Esta situação é inadmissível porquanto nunca existiu qualquer limitação de espaço para a criação destas estruturas.
3. Em alguns caminhos pedonais da cooperativa persistem rampas com inclinação claramente superior aos 6%, definidos pela Lei, criando barreiras a quem circule, por exemplo, em cadeiras de rodas. Esta situação já deveria ter sido corrigida há largos anos.
4. Alguns destes caminhos são constituídos por placas de cimento que nunca tiveram reposição, estando no dia de hoje muitas delas partidas, rachadas ou mesmo ausentes, constituindo uma dificuldade acrescida (por vezes mesmo um perigo) na circulação pedonal, e uma impossibilidade absoluta para cidadãos com mobilidade reduzida.
5. A Rua Ramalho Ortigão, recentemente pavimentada, estende-se junto a um Parque Infantil. Por esta razão, os moradores solicitaram reiteradamente a existência de passadeiras desniveladas, criando uma barreira a eventuais tentações de maior velocidade – até propiciadas pela recente pavimentação. A importância de dispositivos limitadores de velocidade é uma necessidade óbvia num local frequentado por crianças nos vários horários do dia. Surpreendentemente, as passadeiras desniveladas não foram contempladas, situação que será de mais difícil correcção visto que a CMO optou, nas passadeiras pelo infradesnivelamento dos passeios.
6. Falta manutenção, corte e rega das áreas verdes da Habitovar. Os jardins da cooperativa são uma das “jóias da coroa” desta urbanização, sendo o seu desenho e estética, as suas árvores e suas sombras, património de todos os cooperantes e contribuindo para a sua qualidade de vida. Esquecê-los é também esquecer os moradores. A CDU exorta ainda a Câmara a abster-se de mais cortes de árvores, reservando estas medidas drásticas para situações verdadeiramente excepcionais, de necessidade comprovada e documentada do ponto de vista técnico-científico e sempre após ausculta da população.
O PCP continuará a pugnar, junto dos órgãos onde está representado (Assembleia de Freguesia e Municipal) pela conclusão das obras prometidas e pela correcção dos vários problemas identificados.