De visita, ontem, à empresa Flex 2000, em Ovar, o primeiro-ministro, o Presidente da República e o secretário de estado das Finanças aplaudiram e destacaram o “sacrificío” dos ovarenses que “sofreram para o bem de todos”, com a cerca sanitária que viveram.
Marcelo Rebelo de Sousa alertou que a vista desta sexta-feira não deve ser interpretada como o fim da pandemia, mas sublinha que o país está “preparado para o que pode acontecer”.
Sobre uma eventual segunda vaga, disse que “ninguém tem certezas, chefes de estado e de governo admitem isso [segunda vaga]. Mas estamos preparados para o que pode acontecer”.
“Estamos em ovar para agradecer. Ovar deu a volta por cima. Portugal vai dar a volta por cima”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas, que enfatizou, também, que as medidas de desconfinamento, que se encontram agora em segunda fase, devem continuar a ser respeitadas para o “bem de todos”.
Já António Costa aproveitou o momento para avisar que “se deixarmos descontrolar a pandemia perdemos dois em um: perdemos o que ganhámos no combate à pandemia e não ganhamos nada na economia” e por isso aconselha os portugueses a regressarem à rua “com cautelas” para “encherem o copo”.
“Não vale a pena estar a ver se o copo está meio cheio ou meio vazio, temos é de encher o copo. Arregaçar as mangas e encher o copo”, rematou.
Questionado sobre se durante o almoço com Rui Rio foi discutido as eleições presidenciais, Marcelo garante que não: “Foram discutidos assuntos importantes como a economia, politica e a saúde. Falámos daquilo que era importante para os portugueses”, assegurou.
Com cerca de 250 empregados nas suas instalações, a Flex2000 retomou ontem a produção. A empresa é líder de mercado na fabricação de produtos de espuma flexível em Portugal.