Hospital de Ovar alarga o serviço de medicina interna
O serviço de medicina interna do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) passa, a partir desta segunda-feira, a disponibilizar 21 camas, alargando em 31 por cento a sua capacidade permanente de resposta a quem necessite dos seus cuidados.
“Dentro das condicionantes dos tempos que vivemos, estamos, de forma sustentada, a normalizar os diferentes serviços e a otimizar os recursos, sendo que, neste caso particular, este alargamento da nossa capacidade para acolher mais utentes, oferecendo sempre as melhores condições e a dignidade que se impõem, vem aumentar a relevância do nosso hospital no contexto regional”, diz o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira.
A unidade hospitalar, que tinha até agora 16 camas em enfermaria no serviço de medicina, tem procurado otimizar a sua atividade assistencial no estrito cumprimento das orientações definidas pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e das respostas possíveis para este hospital em concreto.
“A desaceleração da pandemia permite, aos poucos e com toda a prudência, o regresso à normalidade possível em cada momento, sendo esta medida um reflexo disso mesmo, com o serviço de medicina a receber doentes com perfil adequado às nossas caraterísticas“, salienta Luís Miguel Ferreira. “Este aumento de capacidade instalada decorre do esforço das nossas equipas para engrandecer a nossa instituição e aumentar a resposta de internamento à população que servimos, bem como da reconfiguração de espaços do hospital que se encontra em fase avançada de concretização”, frisa o dirigente máximo da instituição.
Já no início do mês de março, a atividade cirúrgica no HFZ-Ovar, suspensa desde 12 de janeiro, retomou nas várias especialidades. Com esta alteração, o serviço de Hospitalização Domiciliária será igualmente transferido para outro local do hospital que está a ser preparado para o efeito.
“O Hospital de Ovar começou, gradualmente, a retomar a atividade regular, dada a redução da pressão sentida no internamento Covid e não Covid nas últimas semanas, permitindo, assim, otimizar os recursos para uma resposta cada vez mais ajustada à população servida e às necessidades da região“, acrescenta Luís Miguel Ferreira.