Festovar 2015: “Azulejo. Um património de Ovar”
Está aí a 22ª edição do Festovar: de 9 de Outubro a 21 de Novembro Ovar vai receber a visita de companhias de teatro vindas de Gaia, Tabuaço, Tomar, Montemor-o-Novo, Lisboa e Ovar, num total de 10 propostas que incluem farsas, comédias, dramas, tragicomédias e teatro para a infância.
O mote para este ano é “Azulejo, um património de Ovar”, assinalando a importância que este património azulejar tem no nosso território e associando-se às autoridades nacionais no seu desígnio de candidatar o azulejo a Património da Humanidade da Unesco.
A sessão de abertura realiza-se na Escola de Artes e Ofícios, esta noite, com a banda box2box e a Contacto a protagonizarem a componente artística do evento. A Contacto vai igualmente apresentar a revista anual “Água Corrente”, que já vai no seu número dezanove e na qual se fala, entre outros assuntos, do tema escolhido, do programa do festival e das actividades desenvolvidas durante o ano em curso.
O programa teatral inicia-se no Sábado, dia 10, na Casa da Contacto, pelas 21H45, com a apresentação de “Cousas de Deus e do Diabo”, uma farsa baseada em textos de Gil Vicente encenada por Manuel Ramos Costa, protagonizada pelo grupo anfitrião, a Contacto.
A proposta é composta por duas obras sobejamente conhecidas de Gil Vicentre: O Auto da Índia e a Farsa do velho da Horta.
No Auto da India conta-se a história de uma mulher a quem, estando o marido embarcado para a Índia, vieram dizer que ele já não iria. Enquanto que a Farsa do velho da Horta é a host+oria de um homem rico e honrado, já velho, dono de uma hjorta, que tendo-se apaixonado tão perdidamente por uma moça, acabou por gastar toda a sua fortuna, por artes e magias de uma alcoviteira. Estas peças foram representadas pela primeira vez em 1509 e 1512, à rainha D. Leonor e ao rei D. Manuel I, respectivamente.