Fernando Valente fica em prisão domiciliária até ao julgamento
O empresário Fernando Valente, único arguido no caso do desaparecimento da grávida da Murtosa, vai continuar a cumprir a medida de coação de prisão domiciliária, na sequência de mais uma revisão dos pressupostos das medidas de coação, pelo juiz de turno do Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro.
Após nove meses a cumprir uma medida privativa de liberdade, vai mesmo ficar, até ao início do julgamento, em prisão domiciliária.
Entretanto, os resultados dos exames de ADN, realizados pelo Laboratório de PJ, “já foram anexados ao processo e vão agora ser analisados pelo Ministério Público.
Os resultados de ADN são particularmente significativos, pois podem fornecer pistas valiosas sobre a presença de Mónica em determinados locais, ajuda a estabelecer uma linha do tempo mais precisa dos eventos que levaram ao seu desaparecimento. A análise das amostras pode revelar novos detalhes sobre os locais onde Mónica esteve, oferece à polícia e ao Ministério Público informações adicionais que podem ser fundamentais para avançar com o caso.
Além dos resultados do ADN, a investigação está à espera de um outro elemento crucial: as mensagens de Facebook trocadas entre Fernando Valente e Mónica Silva. Estas mensagens foram apagadas pelo suspeito, mas a polícia continua a trabalhar para recuperar as conversas. Essas mensagens podem fornecer percepções sobre o relacionamento entre o suspeito e a vítima, bem como sobre qualquer comunicação relevante que possa ter ocorrido antes do desaparecimento de Mónica.