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Eprofcor ganha prémio por projecto tecnológico inovador

A informação foi hoje avançada à Lusa por Miguel Reis, um dos coordenadores dessas investigações, que defendeu que “a atribuição destes sete prémios a alunos do Grupo Oliveira Martins faz com que esta seja indiscutivelmente uma das entidades mais premiadas a nível nacional no âmbito do programa ‘Ciência na Escola'”.
Os estabelecimentos de ensino distinguidos são a Escola Profissional de Espinho, a Escola Profissional de Cortegaça e o Externato Oliveira Martins, onde cerca de 40 alunos do 9.º ao 12.º ano desenvolveram ideias que a Fundação Ilídio Pinho distinguiu pela sua inovação e respetiva viabilidade enquanto negócio.
Outros dos critérios apontados por esse organismo como decisivos para efeitos de avaliação eram a originalidade das propostas, a sua diferenciação face ao restante mercado, a sua relevância pedagógica e o seu impacto social.
“Cada um destes sete projetos vai agora receber 500 euros para aplicar na materialização dos seus produtos”, revela Miguel Reis. “Alguns destes dispositivos já estão numa fase avançada de concretização e depois todos serão apresentados ao público, juntamente com os outros que também foram premiados pela fundação”, acrescenta.
O objetivo é que todas as propostas desenvolvidas pelos alunos possam ser testadas para inclusão no mercado, começando pela tomada elétrica inteligente que permitirá verificar à distância se determinado eletrodoméstico está em funcionamento. Em caso positivo, o seu sistema wireless permitirá ao proprietário do aparelho desligá-lo “a partir de qualquer lugar do mundo” ou verificar os seus níveis de consumo.
A segunda ideia vencedora foi a de uma plataforma agrícola online de âmbito europeu, para identificação de proprietários com terrenos disponíveis para cultivo por terceiros, e a proposta que se destacou em seguida foi a de um ecoponto inteligente, que monitorize a carga acumulada em cada recipiente e avise as entidades de recolha quando essa se aproximar da sua capacidade máxima.
Outras candidaturas premiadas: a de um “Eye-shoe” para invisuais, isto é, calçado que ajuda à orientação e mobilidade de utilizadores cegos com recurso a um dispositivo que emite vibrações para a respetiva pulseira; e a de um casaco para bombeiros com GPS, para facilitar a localização desses operacionais no terreno e monitorizar os seus sinais vitais, “inclusivamente se eles se encontram na posição vertical ou caídos”.
Também vencedor foi o projeto de um colete ergonómico concebido a pensar em operadores de carga – profissionais que, segundo Miguel Reis, “foram identificados pelos alunos como os mais sujeitos a doenças reumáticas”.
A última distinção da Fundação Ilídio Pinho para projetos desenvolvidos nas escolas do Grupo Oliveira Martins foi, finalmente, para o “Fisiotec”, um dispositivo destinado a ajudar fisioterapeutas e pacientes a seguirem corretamente os exercícios prescritos através de uma projeção na parede.

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