A folia chegou às principais ruas centrais da capital do Carnaval, numa arruada cheia de ritmo que terá sido uma das melhores aberturas dos últimos anos.
O momento contou com representantes de todos os Grupos e Escolas de Samba do Carnaval de Ovar, dos Gigantones e Cabeçudos de Ovar e da Associação Banda do Lau, da Associação Ida e Volta de Braga, do Grupo Trady Mupo de Zamora e do Grupo de Bombos de S. Mamede de Seroa.
A chegada do Carnaval de Ovar contou, ainda, com a estreia das máscaras criadas na oficina criativa, promovida, recentemente, pela Câmara Municipal de Ovar e dinamizada por Carlos Gomes.
A(o)s porta bandeiras de cada grupo e escola de samba envergaram um Dominó estilizado criado em especial para a ocasião. O objetivo foi reavivar uma das tradições mais identitárias de Ovar e desafiar os ovarenses a criarem o seu próprio “gabão” e a ostentá-lo com o orgulho de quem veste a identidade vareira nas muitas iniciativas do Carnaval de Ovar, em especial na noite a ele dedicada: A Noite Dominó.
Se o desfile, que contou também com a Batucada Radical, foi dos mais interessantes dos últimos anos, mesmo já não se pode dizer da nova ornamentação que, embora projete muita luz (o objetivo, afinal) perde no resto, pois não se percebe o que representa.
A festa continuou no Mercado Municipal de Ovar, com uma descarga de fogo de artifício (há muito que não se via semelhante coisa…), seguindo-se a Maior Roda de Samba da Europa. Um total de 60 músicos de vários Carnavais estiveram, frente a frente, numa mesa com mais de 25 metros, com o reportório de 20 músicas que contagiaram verdadeiramente o público.
Ficamos sem saber se o recorde foi efetivamente batido e se tal façanha terá de ser oficializada pelo Guiness Book of Records para depois poder atacar o recorde do Mundo. Não seria má ideia…
