Política

MP arquiva processo relativo à inscrição de militantes na concelhia do PSD

O Departamento de Investigação e Acção Penal Regional do Porto concluiu pela “insuficiente subsistência de indícios que permitam subsumir a materialidade apurada à prática dos crimes de corrupção passiva e activa”.

Em causa estava a inscrição de 418 militantes na concelhia do PSD de Ovar de modo a angariar novos votantes para a eleição distrital, que denúncias anónimas apontavam como sendo falsificadas, acusando, Vitor Cacheira, actual vereador da maioria PSD, e Henrique Araújo, adjunto do presidente na altura dos factos.

Destes, 80 residiriam na mesma morada (Rua dos Pescadores), no número 379 residiriam 10 novos militantes, muitos sem relação familiar entre eles, o que aconteceria com outros 17 no nº79 da Av. Infante D. Henrique, em Esmoriz.

Mais se denunciava que 16 dos referidos militantes foram contemplados com a atribuição de residências por parte do Município de Ovar no Bairro da Boa Esperança. Da inquirição das testemunhas concluiu-se que a construção da habitação social era já uma promessa antiga recuperada pelo actual presidente, “não lhes tendo sido prometido fosse o que fosse”.

Assim, da investigação que efectuou, o DIAP confirmou que a “inscrição era verdadeira e correspondia à realidade dos factos” e ilibou aqueles dois arguidos.

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