Concurso do Castelo da Feira ficou deserto
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Construído ainda antes do século XI, sendo apontando como um dos melhores exemplo de arquitetura medieval, o Castelo de Santa Maria da Feira foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
Em 2022, tiveram início trabalhos de requalificação mas, agora, altura em que se deveria estar a dar entrada na segunda fase do projeto (conservação e valorização do castelo e respetiva envolvente), o concurso público para a empreitada não teve um único concorrente válido, anunciou a autarquia.
Na verdade, só não ficou deserto porque um candidato ainda tentou a sua sorte, mas além de não ter entregue toda a documentação, a proposta previa gastos superiores a 780 mil euros acima do valor-base de adjudicação (3,06 milhões de euros).
O presidente da Câmara, Amadeu Albergaria (PSD), em declarações à agência Lusa, além de prometer a abertura de um novo concurso e com seus valores atualizados, após uma reavaliação técnica feita pelos serviços, realçou uma dificuldade que grassa por todo o país: “Numa brevíssima análise ao estado dos concursos públicos lançados por todos os municípios portugueses, verifica-se que esta dificuldade – a de concursos públicos desertos – é-lhes transversal, independentemente do partido político que assume a gestão municipal”. Além do concurso sem candidatos válidos para as obras n o castelo, há dias semana a câmara de Santa Maria da Feira também anunciara o mesmo desfecho em relação ao procedimento para projeção do novo Túnel da Cruz.
Ainda assim, garante que dos 43 concurso públicos lançados pela Câmara em 2024, num valor global superior a 15,8 milhões de euros, só cinco ficaram “desertos ou extintos”, mas “já foram reabertos ou estão em vias de o ser”.