A forte agitação marítima levou outra vez o mar do Furadouro a galgar a defesa aderente e a invadir a rua, obrigando ao corte do trânsito e a medidas preventivas por parte da população.
A fúria das ondas que se regista desde ontem fazendo das artérias verdadeiros rios de espuma e de água salgada são habituais sempre que há temporal, mas agora os comerciantes da praia estão desesperados com o agravar da sua situação: É o caso de André Serralheiro que recorreu às redes sociais para lamentar a “nossa triste realidade”.
“Na Praia do Furadouro, o principal ponto de turismo não é a nossa praia, nem sequer a nossa gastronomia, pois essa o governo criou uma estratégia para a encerrar…” E continua em tom crítico: “Quando o mar está revolto e cria estes cenários, como aconteceu há 8 anos atrás, que foi um ano excepcionalmente pesado para o nosso litoral, foram-nos prometidos fundos e mundos”. “Passados 8 anos esta é a nossa realidade: mar revolto quando lhe apetece e a gastronomia encerrada e à beira da falência…”
“Chega de estratégia errada e propaganda política, precisa-se urgentemente de gente de palavra!”, conclui, em desespero, o proprietário dos restaurantes/bar Amadeu e Bamboo, entre outros estabelecimentos no Furadouro.
A nossa região está nos últimos dias sob aviso amarelo devido à previsão de vento forte, agitação marítima, chuva e queda de neve, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
