Carnaval

Banda de Fernando Valente cancelou espetáculos

Fernando Valente tinha grandes planos para o grupo MJ mas os recentes acontecimentos obrigaram-no a pôr um travão nos sonhos que até incluíam uma carreira internacional.
O principal suspeito do desaparecimento de Mónica Silva, atualmente em prisão preventiva, é o diretor do grupo formado em 2008, na Murtosa.
Os MJ surgem da reestruturação do grupo Mundo Jovem, aproveitando o investimento e a experiência musical e técnica de vários anos de estrada.
Antes do alegado crime que veio colocar tudo em “stand bt”, a aposta no MJ era grande, envolvendo a aquisição de camião para transporte de material, um potente gerador de corrente eléctrica e um Palco Móvel novo com 14 metros de frente, 10 metros de altura e 9 metros de fundo, de forma a dar continuidade aos grandes espectáculos audiovisuais.

O grupo é composto por oito elementos em cima do palco e seis técnicos. A equipa de palco tinha um baterista, um baixista, dois guitarristas, um teclista, dois vocalistas femininas e um vocalista masculino e a festa era garantida.

O repertório era o mais variado, desde música popular portuguesa, brasileira, romântica, kizomba, dance, tecno, rock, etc., tendo como lema principal a música de baile.

O Grupo MJ estava de vento em popa, mas desde que surgiram as suspeitas sobre a família Valente que cancelou os espetáculos que tinha agendados e ainda não marcou nenhum em 2024.

No entanto, como forma de rentabilizar o equipamento, o pai de Fernando Valente desdobra-se em contactos com grupos e escolas de samba dos Carnavais de Ovar e Estarreja para alugar equipamentos de som para os corsos carnavalescos e, assim, minimizar os prejuízos.

O pai, Manuel Valente, na véspera tinha estado nas urgências do Hospital em Aveiro mas devido a “uma inflamação no cotovelo”, segundo diz o “Correio da Manhã”.

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