Bancada para domingo de Carnaval já está esgotada – Alexandre Rosas
A principal novidade da presente edição do Carnaval de Ovar é a venda de bilhetes ‘online’ e o aumento do preço da chamada Noite Mágica, se comprada no próprio dia.
“Pusemos os bilhetes de bancada à venda na Internet e tem sido um sucesso. Há 5.000 lugares de bancada em cada um dos três grandes desfiles e já estão quase todos vendidos: o corso das escolas de samba no sábado à noite está quase lotado, o cortejo de domingo já esgotou e só para o de terça-feira é que ainda há alguns lugares disponíveis”, anunciou Alexandre Rosas, coordenador geral do evento, em declarações à agência Lusa.
O autarca realçou, contudo, que ainda há muita oferta de lugares de peão, já que esses “continuam a comprar-se apenas no local, no próprio dia dos cortejos”.
A venda ‘online’ demonstrou ser “uma opção muito cómoda para todos”, por libertar para outras tarefas os funcionários da loja de turismo, das juntas de freguesia e de outros pontos de venda, e, sobretudo, por “evitar deslocações em horário de trabalho a todos os interessados” – sejam eles moradores locais ou visitantes de regiões mais afastadas, que, obrigados a “uma viagem para adquirir o bilhete e outra para assistir ao corso, muitas vezes acabavam por desistir da ideia”.
O acesso à Noite Mágica, a que gera mais procura em todo o cartaz do Carnaval vareiro e está concentrada no centro histórico da cidade que se transforma em várias praças de dança, com recurso a sete palcos, custa um euro, se o bilhete for comprado antecipadamente, até 13 de fevereiro, mas após essa data só estará disponível no próprio dia do evento, por cinco euros.
“Em 2022 recebemos na Noite Mágica 65.000 pessoas e nesta edição devem ser mais, a avaliar pelo número de pedidos de informação que temos recebido e pela vontade geral que as pessoas têm de sair de casa, após tantos anos em restrições. O aumento de preço é uma forma de garantir a qualidade da programação e também ajuda a controlar a afluência de público, para que a cidade continue com boa mobilidade e a experiência seja agradável para todos”, justificou Alexandre Rosas. *com Agência Lusa/Alexandra Couto