Cultura

As invasões francesas e o massacre de Arrifana

‘O Massacre – A História de um Povo’ subiu ao palco da Guerra Peninsular, na noite de sábado, numa sentida homenagem à bravura das gentes de Arrifana, 216 anos após as invasões francesas.

As comemorações prosseguem na quinta-feira, 17 de abril, com a inauguração do Memorial requalificado aos Mártires das Invasões Francesas e a Romagem ao Monumento Militar da Guerra Peninsular.

O desembargador Domingos Marques Soares, natural de Arrifana, foi assassinado numa das ruas do Porto no dia 29 de março de 1809. Barbosa Cunha reúne o povo a rebate dos sinos e informa que o tio paterno tinha sido morto pelos franceses, originando a vingança das suas milícias, que emboscaram as tropas napoleónicas em Santiago de Riba-Ul e assassinaram Lameth.

A recriação recupera a tragédia dos chamados “Quintados”. Dando cumprimento às ordens do marechal Soult, o general Thomières fez uma investida sobre Arrifana, exigindo que os assassinos fossem entregues para serem fuzilados e os respetivos cadáveres expostos.

Perante o cerco do exército francês, a população procurou refúgio no interior da igreja, que acabou por revelar-se uma ratoeira – os franceses obrigaram todos os homens válidos a saírem do templo, selecionando em seguida um em cada cinco para serem fuzilados no Campo da Buciqueira.

📷 Recriação ‘O Massacre – A História de um Povo’ [Invasões Francesas em Arrifana] | 12 abril | Arrifana

 

Botão Voltar ao Topo