Apanha de bivalves mantém-se apesar de estar proibida
Apesar de a captura de bivalves, na Ria de Aveiro, estar interdita devido à presença de biotoxinas nocivas para o ser humano, a Unidade de Controlo Costeiro da GNR, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, continua a detectar a sua apanha.
Na semana que passou, apreendeu, 485 quilos de bivalves, capturados em local interdito, em Salreu, no concelho de Estarreja.
No decorrer de uma acção de fiscalização levada a cabo com o objectivo de controlar o cumprimento das regras de captura, transporte e armazenamento de bivalves vivos, os militares da Guarda detectaram um homem, de 24 anos, sem se fazer acompanhar do documento de registo de moluscos e bivalves vivos, documento essencial para determinar a sua proveniência e a sua qualidade em termos higienossanitários.
Foram apreendidos 210 quilos de amêijoa macha, 200 quilos de berbigão, 60 quilos de amêijoa japonesa e 15 quilos de amêijoa boa.
Os referidos bivalves haviam sido capturados na Ria de Aveiro através de mergulho recreativo com recurso a meios de respiração autónomos, cuja pratica é proibida.
O proprietário dos bivalves foi identificado e foi elaborado o respetivo auto de contraordenação, cuja coima pode ascender aos 1 500 euros.
Os bivalves foram encaminhados para a Lota de Aveiro, a fim de efetuar a sua pesagem, e devolvidos ao seu habitat natural.
A depuração e controlo higiossanitário são determinantes para despistar eventuais focos de contaminação com toxinas.