Uma equipa de cientistas da Universidade de Houston, no Texas, nos Estados Unidos, acaba de anunciar o desenvolvimento de um filtro de ar capaz de “prender e matar” instantaneamente o novo coronavírus. O trabalho foi publicado na revista Materials Today Physics e divulgado pelo jornal espanhol ABC.
O filtro foi concebido em espuma de níquel – um material que está comercialmente disponível – aquecido a 200 graus centígrados.
“Este filtro pode ser útil em aeroportos e aviões, em edifícios de escritórios, escolas e em cruzeiros de forma a deter a disseminação da Covid-19. A sua capacidade de controlar a propagação do vírus pode ser muito útil para a sociedade”, disse Zhifeng Ren, um dos autores do estudo.
Os investigadores sabiam que o novo coronavírus pode permanecer no ar durante aproximadamente três horas, o que significa que o desenvolvimento de um filtro capaz de o eliminar seria um plano viável. Sendo que, conforme explicaram os cientistas, antes da abertura iminente das empresas era de vital importância criar um sistema capaz de controlar a transmissão do vírus em espaços fechados e com ar condicionado.
Mais ainda, os especialistas sabiam que o vírus pode sobreviver a temperaturas superiores a 70 graus centígrados, e como tal decidiram desenvolver um filtro aquecido. Ao fazer com que a temperatura do filtro seja muito mais elevada, à volta de 200 graus, consequentemente os vírus morrem quase instantaneamente.