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Alminhas de Valdágua restauradas pela Junta de Freguesia de Válega

A Junta de Freguesia de Válega informou que concluiu o trabalho de requalificação das Alminhas que se encontram na extremidade norte da Rua de Valdágua.
Aproveitando a necessidade de uma intervenção, já que o muro de implantação ruiu em virtude das intempéries, a autarquia refere que “era necessária a construção de uma nova estrutura mural”.
Ao mesmo tempo, foi criada uma área pedonal de segurança entre a via rodoviária e as Alminhas para que as pessoas que as visitam, honrando as almas dos nossos antepassados, não estejam à mercê dos perigos do tráfego automóvel.
Raul Teixeira, presidente da junta valeguense explica que “esta intervenção procurou, acima de tudo, preservar um elemento arquitetónico que faz parte do património religioso da freguesia e da memória histórica e coletiva das gentes de Válega”.                                                                                                                                              As “Alminhas”, tão características da nossa região, são pequenos monumentos ao ar livre ligados à crença religiosa, não deixam de ser uma representação significativa e profunda no culto do purgatório e da importância dos sufrágios na libertação das almas.
Na sua variada conceção artística, impressiona, sobretudo a simplicidade destes padrões de fé, até nas pinturas dos seus painéis, muitas vezes, de imagens toscas e imperfeitas.

Também as legendas que, geralmente, ostentam na sua base, são expressões de terna singeleza, às vezes rimadas e até com certas falhas em termos ortográficos, a maior delas iguais ou semelhantes, sobressaindo aquela que se tornou como que o símbolo ou guia destas inscrições, no apelo aos vivos para sufragar as almas dos extintos,

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