Após um primeiro mandato em que se destacou o grande aumento do número de associados da instituição, Alferes Pereira foi reconduzido para um segundo triénio como presidente da direção da AEF – Associação Empresarial da Feira. Até 2027, a aposta é na recuperação da sustentabilidade financeira da estrutura e no desenvolvimento de projetos de formação na ordem dos cinco milhões de euros.
Alferes Pereira foi reconduzido como presidente da AEF – Associação Empresarial do Concelho de Santa Maria da Feira. Depois de ter triplicado o número de associados desse organismo da Área Metropolitana do Porto num único mandato, já que os membros inscritos nessa estrutura em outubro de 2021 eram cerca de 300 e em dezembro de 2024 chegavam quase aos 1.000, o porta-voz do tecido empresarial do referido município do distrito de Aveiro está agora apostado em recuperar a sustentabilidade financeira da AEF, em consolidar as iniciativas com que a instituição se destacou no último triénio, e em concretizar projetos de financiamento comunitário na ordem dos cinco milhões de euros.
“Vai ser um mandato de muito trabalho e com metas muito bem definidas”, anuncia Alferes Pereira. “Queremos deixar a associação com melhor saúde financeira, que lhe garanta fundos de reserva para lidar com imprevistos e com os inconvenientes causados por constantes atrasos nas transferências do Estado, e queremos avançar com projetos de formação e capacitação das nossas empresas, para o que temos cerca de cinco milhões de euros em fundos comunitários já aprovados”, realça.
Entre as diversas iniciativas promovidas durante os seus três anos de gestão, o presidente da AEF destaca seis: os desfiles ModaFeira, o salão automóvel MotorFeira, o certame imobiliário HabitaFeira, a Gala Empresarial AEF, os mercados MercaFeira e as Conferências do Conhecimento. A agenda da associação integrou ainda visitas empresariais, ações de promoção da oferta de restauração local e eventos de caráter lúdico e cultural como concertos e sunset parties.
O futuro passa por dar continuidade a essa dinâmica e por lhe acrescentar “uma grande componente de formação financiada, relacionada não apenas com conteúdos ditos tradicionais, como legislação fiscal ou higiene e segurança no trabalho, mas também com programas formativos concebidos à medida para satisfazer as necessidades das empresas da região em termos de competências profissionais e a novas exigências de competitividade”.
Para concretizar essas ambições, a AEF conta também com três vice-presidentes na direção: Céu Nunes, diretora do gabinete de contabilidade MCN; Paulo Prata Santos, proprietário das empresas veterinárias “Planeta com Garra” e “Patas e Garras”; e Luís Sargo, das consultoras de gestão e fiscalidade Absolute Empathy e LRS Consulting.
Já na Mesa da Assembleia Geral, a presidência cabe a Ana Oliveira, que, sendo a empresária detentora da loja Tapeçarias Ambiência, será coadjuvada no cargo pela agora vice-presidente Joana Neves, diretora da associação educacional Castelo Dourado.
O Conselho Fiscal, por sua vez, será presidido por Joaquim Bernardes, da empresa de reutilização de peças automóveis Manaiacar.
No mandato que agora começa, os três órgãos sociais da AEF – num total de 19 elementos, incluindo vogais e suplentes – integram assim personalidades de várias outras empresas da região de Santa Maria da Feira, compondo um leque de dirigentes que representa desde marcas de ótica e vestuário do comércio tradicional até clubes desportivos e produções agrícolas.
“O objetivo era reunir na nova equipa diversos setores de atividade”, reconhece Alferes Pereira. “É dessa forma que se assegura o diálogo entre diferentes sensibilidades empresariais e que se garante um escrutínio mais informado às questões com que a AEF se depara no seu quotidiano”, conclui o presidente da associação.
Sobre a AEF:
Fundada em 1994 como estrutura focada apenas no apoio aos comerciantes de Santa Maria da Feira e rebatizada em 2000 para passar a abranger a indústria produtiva e transformadora do concelho, a desde então designada Associação Empresarial da Feira (AEF) representa atualmente cerca de 950 firmas de diferentes setores de atividade. No município cujo tecido económico registou em 2022 um volume de negócios global superior a 4.700 milhões de euros, esse universo de associados envolve desde empresas da indústria de transformação de cortiça, fabrico de calçado, metalomecânica, construção civil e cartonagem, até firmas de comércio por grosso e a retalho, reparação de automóveis, hotelaria e restauração. Para ajudar essas empresas na prossecução dos seus objetivos, o leque de atuação da AEF inclui serviços como consultadoria em licenciamento e fundos comunitários, apoio jurídico e fiscal, formação profissional e procedimentos de certificação.
