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Yazaki promete negociar despedimentos mas ainda sem data marcada

Eles não queriam acreditar mas já se sabia que a empresa iria dispensar cerca de 40% dos trabalhadores.

E aconteceu. A notícia seria sempre uma bomba. Houve lágrimas, indisposições e muita tristeza naquele dia.

Hoje, os trabalhadores dispensados, embora lamentem a decisão vão à luta. “Um por todos e todos por um” é  o slogan oficial exibido na fachada da fábrica e os trabalhadores vão levá-lo à letra.

Esta semana já se reuniram para decidir a criação de uma uma comissão de trabalhadores que os represente nas negociações com a administração.

“Trabalhadores Yazaki saltano estão de luto. Colegas de Ovar, obrigada pela força”, lê-se num outro cartaz deixado por uma funcionária lesada pelo despedimento coletivo.

Uma comissão de trabalhadores que representante os lesados, de forma a negociar as condições do despedimento.

Neste momento, os 364 trabalhadores estão em suspensão e aguardam pela carta de despedimento. A maioria dos trabalhadores já a recebeu na passada quinta-feira. Só depois os despedidos da Yazaki Saltano de Ovar e de Vila Nova de Gaia, que pertenciam aos setores do backoffice, da produção e da logística, avançam para o próximo passo.

Aqui, “tinha uma segunda família”, conta uma ex-funcionária ainda mal refeita do choque.

Outros trabalhadores despedidos contam que, em face da diminuição da produção, muitos eram colocados em formações contantes, por falta de trabalho.

Nesta quarta-feira, o Sindel tem uma reunião preparatória com os associados. As negociações com a Yazaki Saltano deverão começar o mais brevemente possível, mas continuam ainda sem data marcada.

 

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