Oliveira do Bairro queixa-se de agressões. Ovarense nega tudo e fala em “interesses”
O Oliveira do Bairro Sport Clube em “nota de repúdio” publicada nas redes sociais, denuncia casos de “coação” e mesmo “agressões físicas” no final da partida com a Ovarense, no domingo passado, em partida a contar para a divisão de elite do futebol distrital, que terminou com um empate (1-1).
Alvo dos bairradinos é o presidente do clube vareiro que acusam de ter esmurrado o treinador adjunto local.
A direção da Oliveira do Bairro diz ter apresentado queixa na PSP “para que mais ninguém tenha de passar o que nós passámos e o futebol possa de uma vez por todas ser um lugar seguro para todos”.
Emanuel Resende, presidente da Ovarense, nega tudo e fala em “interesses”. “No relatório da polícia e do árbitro não está nada mencionado, por isso algo aqui está mal. Há interesses que querem denegrir o clube e a minha pessoa. O que aconteceu não é condizente com o que foi descrito e se houvesse agressões, a polícia não iria logo identificar o agressor e possivelmente detê-lo? O que aconteceu no final do jogo acontece em milhares de jogos”, explica, em declarações ao jornal Record.
“Podem apresentar queixa-crime, vou-me defender, mas isto é tudo fogo de vista, pois não há vídeos, não há nada… a polícia estava presente e penso que isto é mais do que óbvio. O que o Oliveira do Bairro alega é completamente falso e não condiz com o que está no relatório policial e no do árbitro. Quem está por detrás disto quer que isto tenha o máximo alarido”, lamenta o dirigente vareiro.