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Ministério Público acusa suspeito de homicídio, aborto e profanação do cadáver de Mónica Silva

Plano incluiu desfazer-se do corpo e do feto e eliminar contactos que o relacionassem com ela, diz MP

O Departamento de Investigação e Ação Penal (Diap) da Procuradoria da República da Comarca de Aveiro (secção de Estarreja) deduziu acusação contra arguido Fernando Valente, imputando-lhe a prática “dos crimes de homicídio qualificado, aborto, profanação de cadáver, acesso ilegítimo e aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação:.

Segundo o despacho de acusação, durante cerca de um ano, o arguido e a vítima mantiveram uma relação íntima (que aquele tentou sempre manter em segredo), fruto da qual aquela engravidou.

Quando Mónica Silva se encontrava com 7 meses de gestação, no dia 29.09.2023, esta “comunicou ao arguido esse seu estado e este, por forma a evitar que lhe viesse a ser imputada a paternidade e beneficiassem do seu património, o arguido decidiu matar a vítima e o feto que esta gerava; para isso, engendrou um plano que incluiu desfazer-se do seu corpo e do feto, eliminar contactos que o relacionassem com aquela e com os vestígios da sua morte, e de desviar de si quaisquer suspeitas dos crimes”.

Aceda ao comunicado aqui.

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