A edição de lançamento em março foi tão bem-sucedida que as entidades que deram a conhecer os seus produtos e serviços no primeiro MercaFeira quiseram repetir o evento a cada trimestre e alargá-lo a dois dias. O segundo mercado promovido pela AEF – Associação Empresarial da Feira para divulgar e estimular o comércio tradicional realiza-se assim nos próximos dias 18 e 19 de maio, novamente no Europarque, com entrada livre e serviço de babysitting.
No passado mês de março, a edição de lançamento da mostra de comércio tradicional MercaFeira reuniu 30 expositores no centro de congressos Europarque e recebeu, num único dia, mais de 3.500 visitantes; agora, a segunda edição tem já inscritas 50 lojas, empresas de serviços e entidades associativas, e, como o evento passa a prolongar-se por dois dias, a audiência esperada é ainda maior. “Tínhamos razão quando quisemos demonstrar o potencial do comércio e microcomércio tradicional de Santa Maria da Feira, porque as pessoas aderiram em massa à iniciativa e não foi apenas para ver o que estava a acontecer, porque fizeram realmente muitas compras no local”, declara Alferes Pereira, presidente da AEF – Associação Empresarial de Santa Maria da Feira. “Logo na altura, quando ainda estávamos nas desmontagens, todos os envolvidos concordaram que o projeto devia ter continuidade e, por isso, decidimos que o melhor era apostar numa realização trimestral, alargada a dois dias, sempre ao fim-de-semana”, acrescenta o promotor do evento.
A segunda edição do MercaFeira vai assim realizar-se a 18 e 19 de maio, novamente no Europarque, mas ocupando agora uma área maior, na ordem dos 1.500 metros quadrados. Aberto a profissionais e público em geral, a iniciativa continua a ter entrada livre, mas pode ser visitada também durante mais tempo: no sábado, o mercado funcionará das 15h30 às 23h00 e, no domingo, das 10h00 às 19h00.
Com uma disposição acolhedora e vibrante, o evento terá vários setores a conviver entre si: vestuário de adulto e criança, roupa de cerimónia, calçado, bijuteria e acessórios, cosmética e barbearia, decoração de interiores, colchoaria, perfumaria e aromaterapia, organização de eventos, material de escritório, serviços financeiros, numismática, mobiliário e artigos vintage, produção alimentar, personalização de presentes, arranjos florais, animais de estimação e, entre outras áreas de atividade, até uma escola de obediência canina.
Às marcas desses operadores juntam-se ainda serviços emblemáticos do município de Santa Maria da Feira, como as Termas de S. Jorge, com os seus massagistas, e entidades com presença relevante no tecido associativo local, regional ou nacional, como a associação cultural Grupo Gólgota e a APK – Associação Portuguesa de Kiwicultores.
Restantes edições de 2024 já com datas marcadas
Além destas datas em maio, até final do ano a AEF organizará duas outras edições do MercaFeira: uma a 28 e 29 de setembro, numa época focada no arranque do novo ano letivo e no regresso à rotina após o período de férias, e outra a 30 de novembro e 1 de dezembro, concentrada na chegada do tempo frio e nas propostas relacionadas com o Natal e o Réveillon.
Seja qual for a época do ano em causa, contudo, Alferes Pereira acredita que a iniciativa no Europarque “é sempre uma aposta ganha”, seja para expositores e comerciantes, seja para o consumidor final, que, além de uma oferta comercial rica e diversificada, pode aí complementar as compras com o usufruto de animação musical e até passeios pelo parque envolvente e o seu lago – com a liberdade acrescida que um serviço ininterrupto de babysitting proporciona. “Num único espaço, em ambiente muito familiar e descontraído, podem conhecer-se de uma só vez muitos dos projetos empresariais mais interessantes de Santa Maria da Feira, poupando tempo e combustível, e, sobretudo, com a satisfação da simpatia e da qualidade de serviço que são sempre as maiores vantagens do nosso comércio tradicional”.
Desde 1994
Fundada em 1994 como estrutura focada apenas no apoio aos comerciantes de Santa Maria da Feira e rebatizada em 2000 para passar a abranger a indústria produtiva e transformadora do concelho, a desde então designada Associação Empresarial da Feira (AEF) representa atualmente cerca de 950 firmas de diferentes setores de atividade. No município cujo tecido económico registou em 2022 um volume de negócios global superior a 4.700 milhões de euros, esse universo de associados envolve desde empresas da indústria de transformação de cortiça, fabrico de calçado, metalomecânica, construção civil e cartonagem, até firmas de comércio por grosso e a retalho, reparação de automóveis, hotelaria e restauração. Para ajudar essas empresas na prossecução dos seus objetivos, o leque de atuação da AEF inclui serviços como consultadoria em licenciamento e fundos comunitários, apoio jurídico e fiscal, formação profissional e procedimentos de certificação.
