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Nova Consulta e tratamentos de Podologia no Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) abriu em janeiro uma nova valência de consulta e tratamentos de Podologia com o objectivo de investigação, estudo e prevenção de doenças, deformidades e alterações dos pés.
A nova valência de Podologia é prestada na Consulta Externa da Unidade de Santa Maria da Feira e desde janeiro já realizou mais de 521 consultas, onde são avaliados todos os utentes com patologia do pé, onde se destaca a estreita colaboração com as especialidade de Ortopedia e Medicina Física e Reabilitação do CHEDV.
Catarina Pinto, responsável pela nova valência de Podologia, destaca: ” o compromisso de todas as especialidades do hospital na criação de uma resposta adequada e completa para os nossos utentes de forma a oferecer investigação e avaliação podológica dirigida à prevenção de doenças e alterações dos pés, bem como de diagnóstico precoce de alterações morfológicas, estruturais e funcionais das crianças (podopediatria), dos desportistas (podologia desportiva), dos trabalhadores (podologia laboral), dos idosos (podogeriatria) e dos doentes de alto risco, designadamente diabéticos, são uma mais-valia para os utentes do CHEDV”.
Além da Consulta de Podologia a nova valência participa na Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético e na avaliação dos doentes com pé diabético, constituída por uma equipa diferenciada com especialistas de Medicina Interna, Enfermagem e Podologista que estão permanentes na consulta e contam também com o apoio da Endocrinologia, Ortopedia, Cirurgia Geral, Medicina Física e de Reabilitação, Nutrição e Serviço Social.
Exemplos de casos clínicos de sucesso já alcançados no CHEDV:
1) Utente do sexo masculino, diabético, com calosidade plantar, onde foi realizado o tratamento da patologia presente e aplicada ortótese plantar com descarga da zona.
Resultou na redução da formação da calosidade, reduziu o risco de ulceração e melhorou a marcha do utente.
Resultou na redução da formação da calosidade, reduziu o risco de ulceração e melhorou a marcha do utente.
2) Tratamento de Onicocriptose (unha encravada), em utente do sexo feminino, no qual
não houve necessidade de intervenção cirúrgica local, tendo sido tratada e ficado
resolvido retomando de imediato, a sua actividade laboral.
não houve necessidade de intervenção cirúrgica local, tendo sido tratada e ficado
resolvido retomando de imediato, a sua actividade laboral.
3) Elaboração de ortótese de silicone, em paciente com garra digital e calosidade. Com a ortótese, foi possível resolver a calosidade e realinhar a posição dos dedos.
4) Tratamento de onicogrifose (unhas grossas) das lâminas ungueais, em paciente idosa, no qual incapacitava o uso de calçado fechado. Foi após, possível, a utente deslocar-se sem dor e adequar o calçado.