PCP insiste na tarifa social da água
Depois do chumbo a uma recomendação à Câmara Municipal para avançar com a criação da tarifa social de água e saneamento, o Partido Comunista reafirma a necessidade de uma tarifa social.
A passagem do sistema para a gestão privada e a retirada desse poder às autarquias locais, decidida por PSD, CDS e PS, abriu caminho ao “aumento brutal das tarifas”, criticam o PCP.
Diz que a Águas da Região de Aveiro, empresa de capitais públicos, inclusive municipais, se portou “como os piores privados”.
Mesmo depois do chumbo, o PCP exige uma “resposta global” dos municípios associados visando a redução de tarifas e a instituição da tarifa social.
O Partido Comunista recorre aos dados da DECO, sobre a fatura média anual da água e saneamento, para concluir que Aveiro apresenta uma das tarifas mais caras do País e era a capital de Distrito com a tarifa mais cara.
Avisa que mais de cinco mil agregados familiares e mais de 10 mil habitantes num universo de 81 mil não são “coisa pouca”.
E lembra que “mais de 210 concelhos dos 278 do Continente já aplicam uma tarifa social de água, e a imensa maioria destes 210 tem um serviço mais barato do que Aveiro”.
Uma realidade que leva o PCP a dizer que a luta não acabou e que a reclamação vai manter-se.